Rapper Karol Conká
Reprodução/Instagram
Rapper Karol Conká



Após passar pela condenação do público que a massacrou no BBB21, Karol Conká conseguiu dar a volta por cima e tem feito sua voz ser ouvida. No episódio desta terça-feira (6) do Drag Me As a Queen Celebridades, do canal E!, ela revelou ao público sua verdadeira personalidade e contou detalhes inéditos sobre sua carreira musical. 

"Quando saí do BBB eu chamava a morte. Estava com ranço do mundo, cansada de todo mundo. Estava achando um saco sorrir, fingir ser poderosa, enquanto, na minha casa, estava definhando de tristeza", afirmou. "Depois, veio uma nova vida que é de autoaceitação, autoacolhimento e autoamor."

Além disso, a rapper relembrou momentos difíceis da sua vida, como a realidade pobre em Curitiba e os preconceitos que sofreu até mesmo dentro da escola que frequentava por ser negra. "Uma professora disse que eu nunca iria conseguir nada, que o meu papel, como preta, era limpar privada", lembrou.

O comentário feito pela professora deixou Karol com a vontade de se tornar outra pessoa. "Eu me achava feia, não queria ser negra. Com uns seis anos, pedia para o Papai Noel me transformar em uma pessoa loira, porque, assim, eu achava mais fácil até passar na escola e ter mais amigos", contou. "Aí, com uns oito ou nove anos, vi que o Papai Noel não existia e não havia a possibilidade de eu trocar de pele... Isso até eu ver o Michael Jackson!"

Por fim, a ex-BBB disse que sua mãe foi uma grande influenciadora para ela aceitar seu tom de pele. Ela começou a mostrar à cantora um outro lado da cultura negra, como música, danças e artes. E foi assim que a artista começou a aceitar sua ancestralidade. 

"A vaidade, sendo dosada, é sempre amiga. Já deixei a vaidade me envenenar, e a vaidade já ajudou muito na minha autoestima", comentou ela.

*Com a colaboração de Victória Rossi 

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