Mais um famoso acaba de se dar mal por falar besteira na internet. Desta vez, deu ruim para o cantor Thiago Costa, que fez uma publicação preconceituosa contra transexuais, usando as figuras de Thammy Miranda e Pabllo Vittar, e foi processado pelo ativista Agripino Magalhães, que o denunciou pela prática de crime de transfobia.

Não sabe quem é esse tal de Thiago? Tudo bem, a gente te explica. Ele é filho do sertanejo Leandro (1961-1998) e sobrinho de Leonardo. No início do milênio ele até que foi relevante artisticamente ao formar dupla com seu primo Pedro Leonardo. Mas atualmente vive em pleno ostracismo, completamente esquecido pela mídia e não consegue emplacar nada de relevante na cena musical.

Em seu perfil no Instagram, o sobrinho de Leonardo se define como "cristão, conservador e pecuarista", além de apontar sua profissão como "musicista". E foi nesta rede social que ele decidiu mostrar seu "humor" ao fazer piada com as imagens de Thammy e Pabllo.

Na publicação, ele mostrava a imagem do filho de Gretchen acompanhada da frase "sou mulher, mas me identifico como homem. Já a foto da cantora vinha com o texto "sou homem, mas me identifico como mulher". Logo abaixo, uma imagem de Lula e a seguinte afirmação: "Sou ladrão, mas me identifico como honesto".

Agripino Magalhães, que é presidente da Aliança Nacional LGBTI+ e candidato a deputado estadual, acionou seus advogados para enquadrar o ex-cantor na na lei nº 7.716/89, que fala sobre o crime de LGBTfobia.

Para evitar ainda mais constrangimento, a coluna optou por não mostrar a publicação que o ex-cantor publicou em seu Instagram, mas salvei o print aqui caso seja necessário expor sob outras circunstâncias.

"Quem aceita a LGBTIfobia, sem protestar, coopera com ela", disse Agripino em rápida conversa com a coluna.

Vale lembrar que a Justiça brasileira tem sido bastante rígida contra os propagadores de ódio. Recentemente, o ex-apresentador Gilberto Barros foi condenado pelo crime de homofobia, e o ex-humorista  Carlinhos Silva, o Mendigo, está foragido e é procurado para responder pelo mesmo crime.