Recém-saída de uma Bienal do Livro fervorosa, Ilana Casoy , escritora conhecida por suas obras impactantes, esteve divulgando sua última obra que, porventura, se tornará filme.
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Batizado de “Casos de Família”, o livro da escritora revela detalhes sórdidos, que aguçam a curiosidade dos interessados em investigação criminal, sobre os casos Nardoni e Richtofen.
Sendo este seu quinto livro envolvendo o mundo do crime, Ilana Casoy revela em conversa com a coluna Bastidores de onde surgiu o interesse e por que o nicho tão específico lhe agrada. Sobrinha de um dos maiores jornalistas do Brasil (Boris Casoy), a produtora de conteúdo não poupa palavras ao falar de sua trajetória.
“A primeira vez que eu senti interesse pelo assunto, eu lembro do meu tio (Boris) estar conversando com o meu pai e ter dito que Kennedy foi assassinado”, comentou referindo-se a um dos maiores assassinatos da história mundial.
A escalada até o sucesso
Administradora por formação, ao falar de sua trajetória pela indústria literária, Ilana tem enorme cautela e esmero para não desanimar ou, sem querer, iludir os aspirantes a escritores que vivem em solo tupiniquim: “me tornei escritora por meios muito informais”.
Sempre esgueirando-se entre um tribunal aqui e acolá, um estágio diferente para estudar o assunto do qual escreve ou até mesmo fazendo acompanhamento de casos durante meses, Ilana não possui um padrão e, por isso, fala com modéstia sobre o seu desponte ao sucesso: “Eu nem pensava em ser escritora, foi coisa do acaso”.
Em seguida Casoy explica: “Eu sempre escrevi, um dia resolvi tirar um ano sabático e esse tempo se provou muito propício, no final, eu já tinha produzido bastante conteúdo”. Ela ainda completou fazendo referência ao cantor Zeca Pagodinho: “eu fui aprofundando as minhas pesquisas e deixando a vida me levar”.
A vida atrás do perigo
Duas das cinco obras de Ilana falam especificamente do universo dos assassinos em série, os famigerados Seriais Killers. Questionada sobre o efeito que os crimes e os assassinos causam sobre ela, a famosa literata abre o jogo: “Me afeta, mesmo ao longo de 20 anos, eu não me acostumei”.
Experiente, a produtora de conteúdo ainda revela seu truque para não perder a postura: “O que eu faço é sair mais rápido da minha depressão”, comenta sobre a penumbra sentimental e a pressão atmosférica que paira sobre as pessoas que estudam, convivem, pesquisam ou até mesmo enfrentam situações mais delicadas relacionadas aos seriais killers.
Sobre a experiência de estar frente-a-frente de um assassino em série, a detentora de best-sellers não esconde a dificuldade: “Já teve vezes que eu tive que me retirar dali e vomitar”. Porém, ela continua: “Voltei e não contei a ninguém, pois, quando estou ali eu tenho que me despir de julgamentos para poder receber a história da pessoa, por mais que ele tenha cometido crimes tão cruéis”.
Ainda sobre a experiência de estudar e estar a frente a um psicopata, Ilana fala sobre o encontro com Francisco da Costa Rocha, o famoso Chico Picadinho: “ele é uma pessoa totalmente normal, culto, um gentleman (cavalheiro)”, descreveu sem deixar a pressão dele ser um psicopata de fora.
Em seguida a escritora comenta uma curiosidade peculiar, mas que pode ser facilmente encontrada em seus livros: “As pessoas acham que a gente se assusta com as diferenças que temos com os psicopatas, mas a gente se assusta com as semelhanças”.
A indústria literária
Consolidada como escritora, Casoy desfruta dos bons caminhos que os livros abrem, mas confirma que viver apenas de literatura é um sonho um tanto longínquo: “As obras proporcionam credibilidade e visibilidade, daí vai se construindo uma carreira onde você começa a dar aulas, palestras, escrever resenhas de outros livros, roteiros e etc”.
Em clima de despedida, a sobrinha do jornalista Boris Casoy coloca os fãs em alerta para novidades futuras: “Tenho um livro sobre Gil Rugai aí. Eu acompanhei o caso pela defesa e como o caso, o livro ainda está inacabado”. Além disso, ela também confirmou a estreia do filme “A Menina que Matou os Pais”, que é inspirado em Suzane Richthofen, para 2019.
Festival Rock na Rua
No próximo domingo (19) acontece o Festival Rock na Rua, em São Paulo, com bandas, food trucks, bazar de itens de Rock e atividades para as crianças.. O evento é gratuito e faz parte da programação de aniversário da School of Rock, escola de música que completa cinco anos no Brasil. O festival vai das 11h às 17h na Rua dos Batataes, 187, no Jardim Paulista. Reconhecida mundialmente, a escola já serviu de inspiração para um filme, musical na Broadway e seriado de televisão.
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“Fear The Walking Dead”
Um novo episódio da série original “Fear the Walking Dead”, do AMC, vai ao ar na próxima segunda-feira, 20, às 22h30. “Close Your Eyes”, o décimo episódio da temporada, foi escrito por Shintaro Shimosawa e dirigido por Michael E. Satrazemis. Nele, Alicia é forçada a acertar as contas com um passado angustiante, enquanto busca abrigo de uma tempestade.
Os espectadores podem assistir um novo episódio de “Talking Dead: Fear Edition” às 0h30, da madrugada de segunda para terça-feira. O apresentador Chris Hardwick terá a companhia do Produtor Executivo Andrew Chambliss, da atriz, cantora e fã Deborah Joy Winans, e de Mercedes Mason, que faz o papel de Ofelia Salazar.
A primeira metade da quarta temporada começou com um vulto encolhido na frente de uma fogueira e terminou com nove. Personagens que começaram suas jornadas isoladamente colidiram uns com os outros de maneiras inesperadas e acabaram ficando em um dos últimos lugares que imaginariam estar, juntos. Na metade final da temporada, eles vão explorar quem são agora - como indivíduos e como parte do grupo maior - e como seguirão em frente. Eles se verão confrontados com novos adversários - humanos, walkers e até mesmo a própria natureza. A jornada deles será percorrida com perigo, amor, desgosto, perda e, no final, esperança.
“Fear the Walking Dead” tem produção executiva de Scott M. Gimple, dos showrunners Andrew Chambliss e Ian Goldberg, além de Robert Kirkman, David Alpert, Gale Anne Hurd e Greg Nicotero e é produzido pelo AMC Studios. A série é estrelada por Lennie James, Alycia Debnam-Carey, Colman Domingo, Danay Garcia, Garret Dillahunt, Maggie Grace e Jenna Elfman.
"O Homem Perfeito"
O fim de um relacionamento pode trazer consequências inesperadas e, mais do que isso, motivar loucuras por amor. Esse é o cenário do filme “O Homem Perfeito”, dirigido por Marcus Baldini, que acaba de ganhar trailer disponível em https://youtu.be/_EIwjNv61yE. No longa-metragem, a autora de sucesso Diana Prado (Luana Piovani) não consegue lidar com a notícia de que o marido Rodrigo (Marco Luque) tenha terminado o casamento de oito anos e engatado um novo romance com a jovem Mel (Juliana Paiva): “Ele vai me querer de volta, você vai ver, ele não vai aguentar ficar sem mim”, diz esperançosa.
Com o objetivo de reatar, Diana cria um falso perfil de homem perfeito em uma rede social para conquistar Mel e assim garantir que Rodrigo volte para casa. Para isso, a autora conta com a ajuda do seu novo biografado: o cantor problemático e machista Carlos Henrique Costa (Sérgio Guizé) com quem antipatiza ao ser apresentada. “Sério que ele te trocou por essa mulher novinha com cara de sonsa?, indaga, e completa: Gênio”.
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Em meio a muitas turbulências, enquanto Diana tenta limpar a imagem de Caíque ao escrever sobre ele, o roqueiro trata de ajudá-la nas invenções mirabolantes do seu plano de trazer o ex-marido de volta. “Eu vou fazer o Brasil inteiro acreditar que você é o homem mais incrível que existe, mas eu preciso que você me ajude em uma coisa”, pede a escritora .