Rayane Figliuzzi perdeu posto no Carnaval 2026 após caso de racismo
Ronaldo LUV
Rayane Figliuzzi perdeu posto no Carnaval 2026 após caso de racismo


A Unidos de Vila Isabel anunciou nesta última segunda-feira (8) o desligamento de Rayane Figliuzzi, namorada do cantor Belo, do quadro de musas da escola de samba para o Carnaval de 2026. A decisão, segundo a diretoria da agremiação, ocorre em razão da impossibilidade de cumprimento das agendas e compromissos exigidos pelo cargo, além do impacto dos recentes acontecimentos envolvendo a influenciadora.

Rayane, que ficou conhecida nacionalmente após participar do reality 'A Fazenda', enfrentou nos últimos dias uma crise pública após um episódio de racismo em um restaurante envolvendo sua ex-assessora, Ju Palmer. A confusão ganhou repercussão e acabou contribuindo para a avaliação interna sobre sua permanência na escola.

De acordo com o presidente da Vila Isabel, Luiz Guimarães, o posto de musa demanda dedicação integral durante todo o processo de preparação para o desfile. “Com a ausência de disponibilidade da influenciadora, tornou-se inviável manter o vínculo”, afirmou. A escola reforçou, ainda, que o respeito aos compromissos assumidos é fundamental para a harmonia da equipe que atua no Carnaval.

Foto: Ronaldo LUV
Foto: Ronaldo LUV

Em nota divulgada nas redes oficiais, a agremiação também enfatizou seu compromisso com valores de respeito, inclusão e combate a qualquer forma de discriminação. O texto ressalta que comportamentos preconceituosos não serão tolerados no ambiente da escola. “Preconceito é burrice; quem o pratica deixa de ser humano para se tornar uma coisa sem valor”, declarou o patrono da Vila Isabel, Capitão Guimarães.

A influenciadora já esteve envolvida em outras controvérsias. Em 2022,  Rayane foi presa preventivamente após investigações sobre um suposto esquema conhecido como “golpe do motoboy”, que vitimava idosos em Florianópolis. A denúncia, feita pelo Ministério Público de Santa Catarina, apontava que contas bancárias em nome da influenciadora teriam sido usadas para movimentar dinheiro obtido ilegalmente pelo grupo. O caso, que inclui 15 investigados, foi aceito pela Justiça catarinense e atualmente segue paralisado e sob sigilo.

Com o afastamento, a escola ainda não anunciou quem ocupará o posto de musa no desfile de 2026, mas garantiu que seguirá priorizando nomes que representem seus valores e estejam plenamente comprometidos com o projeto carnavalesco.

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