Médica de influenciadora com câncer revela que estágio não é terminal; entenda a polêmica
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Médica de influenciadora com câncer revela que estágio não é terminal; entenda a polêmica

A influenciadora Isabel Veloso ganhou destaque nos últimos meses ao compartilhar a rotina do tratamento do câncer. Em março, ela comoveu internautas ao revelar que o prognóstico dado pelos médicos era de que teria apenas mais seis meses de vida. Nesse intervalo, a jovem de 18 anos casou-se e engravidou, dividindo opiniões do público. Em entrevista, a médica que cuida de Veloso explicou que o caso não é terminal e deu detalhes das implicações médicas envolvendo a gestação.

O que aconteceu?

Desde que revelou a gravidez em meio ao câncer, Isabel Veloso vem sendo alvo de críticas e até mesmo de suspeitas. Nas redes sociais, alguns internautas chegaram a duvidar da doença da influenciadora.

Em entrevista ao Gshow, a médica Melina Branco Behne explicou que o tumor de Isabel Veloso está estável e o quadro não é terminal.

"O quadro clínico da Isabel está estável, o tumor está pequeno, com o crescimento estagnado e ainda com o controle importante dos sintomas que ela sentia – que eram dores e falta de ar. Agora, o que está sentindo são ânsias e vômitos, comuns no início da gestação", detalhou.

Gravidez não recomendada

De acordo com a especialista, Isabel Veloso foi desaconselhada a tentar a gravidez devido ao tratamento. Apesar disso, a médica tranquilizou ao dizer que a quimioterapia e a radioterapia realizadas no passado não afetarão o desenvolvimento do bebê.

"Quando eu e a Isabel conversamos sobre gestação, ela não andava por causa da dor no corpo e usava oxigênio devido à falta de ar. A orientação foi de não engravidar porque os sintomas poderiam piorar. E ainda: seria mais difícil controlá-los porque durante a gestação alguns medicamentos são contraindicados", relembrou.

Doença não responde ao tratamento

Contrariando informações erradas que circulam nas redes sociais, a médica Melina Branco Behne apontou que o câncer da jovem não está em estágio terminal. Apesar disso, o tumor de Isabel não responde ao tratamento, o que o torna uma doença ainda sem cura.

"A Isabel não está em estágio terminal! E sim, apenas, sob cuidados paliativos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os cuidados paliativos são uma abordagem que visa melhorar a qualidade de vida de pacientes e familiares que enfrentam problemas associados a doenças graves, incuráveis e que ameaçam a vida", apontou.

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