A ex-dançarina e produtora de conteúdo adulto Rita Cadillac
, de 70 anos, afirmou na última segunda-feira (15), durante o "Aqui Tudo Pode", apresentado por Evandro Hazzy na Rede Brasil, detalhes sobre sua vida como dançarina e chacrete.
Durante a entrevista, rita explicou o título de Madrinha do Carandiru que recebeu durante a juventude. Segundo ela, houve um convite da direção do presídio: "Eles me perguntaram se eu aceitaria ser madrinha do sistema do Carandiru e eu acabei falando: 'O que é ser madrinha? Primeiro vocês precisam me explicar o que isso significa'. Eles me informaram que era apenas fazer algumas visitas em festas, formaturas, então topei na hora".
O respeito pelo título se perdura até os dias atuais: "Eu nunca tive problemas, eles nunca ultrapassaram o limite comigo, eles sempre me respeitaram muito e até hoje sou respeitada. Eu posso estar na rua, se por acaso passar alguém e falar: 'Oi, madrinha, eu sei que tem relação com o sistema carcerário".
A ex-chacrete ainda adentrou em outras cearas de sua carreira. Ela afirma que por toda a vida quis ser dançarina: "A dança estava presente na minha vida inteira. Desde criança que eu gosto de dançar, eu me lembro bem".
Ela aproveitou a entrevista para comentar sua relação com o Chacrinha, morto há 36 anos. "Ele me tratava como filha, era até chato demais para o meu gosto (risos). Ele tinha um grande carinho por todas nós". A ex-chacrete ainda reclamou da maneira como o comunicador foi retratado no filme "Chacrinha: O Velho Guerreiro", de 2018.
"Eu não gostei, colocaram o Chacrinha de uma maneira totalmente diferente do que ele era. Eu não admiti, eu falei brava e falo! Eu vivi com ele 10 anos, eu sei quem era o Chacrinha. Se ele é filho ou parente, legal. Mas não viveu o Chacrinha que era pai das meninas, que tomava conta", afirma.