Fotos de autópsia de Marília Mendonça vazam na web, diz colunista
Foto: Reprodução / Instagram / @mariliamendoncacantora
Fotos de autópsia de Marília Mendonça vazam na web, diz colunista

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu nesta segunda-feira (17) um homem suspeito de espalhar fotos dos laudos periciais do Instituto Médico Legal (IML) que mostram o corpo de Marília Mendonça. O criminoso tem 22 anos e foi detido em Santa Maria, no Distrito Federal. Além da cantora sertaneja, o rapaz também teria espalhado fotos do corpo de Cristiano Araújo e Gabriel Diniz.

O rapaz está sendo investigado pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) por compartilhar o conteúdo sigiloso indiscriminadamente. A operação Fenrir visa combater crimes cibernéticos

O rapaz detido usou o Twitter para espalhar o conteúdo sem autorização. As imagens dos corpos dos artistas teriam sido obtidas ilegalmente. 

Em nota, a defesa da família de Marília Mendonça enfatizou que a prisão por armazenar e espalhar as fotos na internet "reforça para todos aqueles que continuam retransmitindo que isso é crime e que a polícia está investigando essas práticas".

No entanto, a equipe esclarece que o rapaz detido não é o responsável pela captação inicial dos arquivos sigilosos da Polícia Civil de Minas Gerais. O autor do vazamento ainda está sendo procurado.

No Brasil, o indivíduo que pratica crime de vilipêndio de cadáver pode ser penalizado com detenção de 1 a 3 anos e pagamento de multa, conforme o art. 212 do Código Penal.

Confira a nota da Polícia Civil do Distrito Federal:

A Polícia Civil do Distrito Federal - PCDF, por meio da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos - DRCC, deflagrou, nesta segunda-feira (17), a Operação Fenrir, com o objetivo de reprimir crimes praticados na internet.

A ação faz parte de uma investigação realizada por esta delegacia especializada que visou identificar administradores de perfis em redes sociais que divulgaram e compartilharam fotos e vídeos do corpo de personalidades artísticas, como Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz, após a morte. As imagens foram obtidas de forma ilegal e distribuídas de forma indiscriminada na internet.

Nesta etapa da operação, foi cumprido, por determinação judicial, um mandado de busca e apreensão, resultando na prisão em flagrante de um homem, de 22 anos, que utilizou o Twitter para difundir as imagens dos artistas.

No Brasil, a pena para quem pratica o crime de vilipêndio de cadáver pode ser de detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e pagamento de multa, e está prevista no art. 212 do Código Penal.


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