A sobrinha de Olivia Newton-John, atriz de "Grease" que morreu nesta segunda-feira aos 73 anos, disse que a tia vinha se deteriorando nos últimos dias e que estava "muito magra e doente" na reta final da batalha contra o câncer.
De Melbourne, na Austrália, Totti Goldsmith falou ao site "A Current affair" que Newton-John sofreu de dores especialmente nos últimos cinco dias, não só por complicações decorrentes do câncer, mas também por conta de um "sistema imunológico frágil" e por "infecções secundárias". Segundo ela, a família estava preparada para a morte da atriz, embora se mantivessem otimistas por uma recuperação.
Goldsmith também disse que a atriz não tinha medo da morte e que "foi corajosa até o fim". “Fiz mais na minha vida do que jamais poderia imaginar”, teria dito Olivia à sobrinha antes de morrer.
O último contato entre as duas foi por videochamada. Olivia foi diagnosticada com câncer pela primeira em 1992. Desde então, ela se dedicou a apoiar pesquisas e campanhas de conscientização sobre a doença, que voltou em 2013 e 2017.
Nascida em Cambridge, na Inglaterra, Olivia foi uma das atrizes e cantoras mais populares dos anos 1970 e 1980, vencendo quatro Grammys em toda a carreira. No cinema, seu papel mais famoso foi o de Sandy Olsson, em "Grease: Nos tempos da brilhantina" (1978), protagonizado com John Travolta. Por Sandy, foi indicada ao Globo de Ouro de melhor atriz de comédia e musical em 1979.
Da trilha sonora do filme, a música "You’re the One That I Want”, dueto dela com Travolta, ficou nas paradas de sucesso americana por seis meses. Em 1980, também estrelou "Xanadu", musical disco protagonizado também com Gene Kelly.