Austin Butler, astro de "Elvis", contou que foi humilhado pelo diretor do filme, Baz Luhrmann e alguns produtores da obra durante as filmagens do longa-metragem. O intérprete do Rei do Rock afirmou que chegou a ir para casa chorando após o dia de filmagens.
Segundo o ator, a humilhação fez parte dos trabalhos do cineasta para aproximá-lo dos traumas vividos por Elvis Presley. A intenção era fazê-lo se sentir como músico se sentiu após ser execrado pelo público em uma apresentação no início da carreira.
“Ele levou esses executivos para o estúdio e disse, ‘quero todos vocês sentados encarando o Austin’. E aí ele pediu que eles me provocassem. Então ficaram todos eles me importunando e fazendo piadas comigo enquanto eu cantava”, disse, para a VMan Magazine.
O artista contou que foi pego de surpresa durante uma visita ao RCA Studio, em Nashville, onde Elvis gravou alguns dos sucessos dele. “Quando fomos filmar essa cena, com o Elvis indo para o palco pela primeira vez e é atacado pelo público, eu sabia o que ele sentiu. Fui para casa chorando quela noite. De verdade”, afirmou.
O ator também falou da tensão de filmar em um estúdio no qual Elvis trabalhou. "Eu fiquei muito nervoso, nós filmamos com os equipamentos que ele usou para gravar ‘Heartbreak Hotel’. Nós chegamos até lá e não parecia grande coisa. Acabamos fazendo à moda antiga, com músicos de verdade - os melhores músicos do mundo, o nosso guitarrista tocou com o guitarrista do Elvis”, contou.
Butler relembrou que ficou isolado na Austrália quando as filmagens de "Elvis" foram interrompidas após o início da pandemia de Covid-19. "Cheguei ao ponto de passar três meses sem um abraço”, contou.
“Para ocupar meu tempo, enchi a parede do apartamento com fotos e uma linha do tempo da vida do Elvis. Sou extremamente grato por esse filme e pela minha obsessão com o Elvis para ocupar o meu tempo. Minha sensação era de ter encontrado uma motivação para acordar todos os dias”, afirmou.