A ex-BBB Gizelly Bicalho, fenômeno da edição de 2020, está bem atenta aos acontecimentos do BBB 22. Nesta quarta-feira (23), a ex-participante foi convidada para comentar o reality na live semanal do iG Gente. Durante a conversa, a advogada analisou a postura de Arthur Aguiar e refletiu sobre o machismo dentro e fora do programa.
Para Gizelly, as atitudes de Arthur Aguiar com as mulheres da casa são reflexo da sociedade. Nos últimos dias, o artista tem sido apontado como ‘machista’ por levantar a voz para as mulheres e se comportar de modo diferente com os homens.
"Isso é reflexo de uma sociedade completamente machista, que homens gostam de crescer para cima de mulheres e isso é no BBB. A gente só reflete a sociedade. São pessoas do povo colocadas lá e que têm as mesmas atitudes que aqui fora”, explicou.
“Eu não vi todas as posturas dele, mas eu vi algumas, que sim, ele falava mais alto com mulher. Infelizmente, eu não tô nesse BBB, porque a gente ia ver quem ia falar mais alto”, afrontou a ex-participante.
Sendo mulher e advogada criminalista, Gizelly Bicalho entende bem quando o assunto é lidar com o machismo. “Eu acho que isso não é só sobre o Arthur, é o que nós, mulheres, passamos diariamente na nossa vida. Comigo, quando um homem quer falar mais alto que eu por arrogância, eu falo mais alto que ele e eu tive que criar essa casca ao longo da minha vida. Por ser mulher, por ser uma jovem advogada criminalista, que teoricamente é considerada, pelos machistas do Brasil, uma profissão de homem”, relembra.
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Ainda na conversa, a ex-participante reflete o quão o julgamento do público é influenciado pelo pensamento machista. Para exemplificar, a advogada usa de exemplo a reação do público após o surto de Natália na última semana.
"Natália teve um surto de estresse. Juntou o álcool e uma pessoa confinada há 2 meses. E ter passado pela rejeição que a Natália passou num jogo da discórdia, foi humilhante. Então quando ela bebeu e passou do ponto, nossa, nas redes sociais era ‘louca, louca, louca’, mas quando o homem passa do ponto com o álcool e grita e faz alguma coisa, aí, está estressado, né? Amanhã ele acorda melhor. Isso porque nós vivemos numa sociedade machista e quando a gente passa a mão na cabeça dos caras é muito perigoso”, explicou.
Cheia de opiniões fortes, Gizelly não esconde sua torcida. “Os homens vão ficar na casa, infelizmente, mas eu queria muito que a Lina fosse para a final. Eu gosto da postura dela, desde o começo até agora, ela está se mantendo firme em relação ao que ela pensa e se posiciona. Eu tenho um carinho muito grande por ela”, declarou.
Assista a live: