Patrícia Kreusburg
Reprodução Playboy / Reprodução Instagram
Patrícia Kreusburg

A ex-comissária Patrícia Kreusburg, que foi capa da Playboy em 2006, falou recentemente o motivo de ter posado para a revista e comentou sua luta contra o câncer de ovário, que foi diagnosticado em 2019. 

Segundo a ex-coelhinha, o câncer já estava em um estágio avançado quando descobriu, o que a deixou "focada em sobreviver" e não com aparência. “A gente nunca imagina que isso vai acontecer. Fazia meus exames regularmente, mas o câncer de ovário é difícil de detectar. É um câncer perigoso porque não tem sintomas no começo, só quando está mais grave. Mas encarei de frente. Fiquei muito inchada por causa da quantidade de remédios, perdi todos os pelos do corpo, mas não estava preocupada com isso. Estava focada em sobreviver”, narrou ela a Lucas Hit, do "Clube da Vip".

Após meses de tratamento, sessões de radioterapia e uma cirurgia de 10 horas, ela pôde festejar a cura do câncer em fevereiro de 2020. A experiência, por sua vez, serviu incentivo para Patrícia ajudar outras mulheres.

“Aceitei isso como uma forma de expurgar essa coisa de mim e recomeçar. Hoje, eu posso dar força para outras mulheres que estão começando a passar por isso”, explicou.

Durante o papo, a coelhinha ainda revelou que entrou na menopausa precocemente e que, por isso, precisou passar por cirurgia para retirar os ovários, trompas e útero.

“Ser mãe nunca foi um grande desejo, mas tive que digerir isso também. Bateu no meu psicológico e busquei ajuda com um profissional”, disse ela, que durante a longa cirurgia sofreu uma parada cardíaca. "Morri e voltei", contou.

O ensaio para a Playboy

Comissária de bordo da Varig na época em que posou para a Playboy , Patrícia revelou que os salários atrasados ajudaram ela aceitar o convite. Na capa e dentro da revista, ela aparece ao lado de outras duas comissárias: Sabrina Knop e Juliana Neves.

Sobre o que fez com o dinheiro, ela não pestaneja. “Comprei um carro popular e paguei meus estudos. Fiz mestrado em turismo e consegui me bancar em outra cidade com o dinheiro”, pontua Patrícia, que hoje trabalha como professora e coordenadora na área de turismo no litoral sul de São Paulo.


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