A indústria cinematográfica enfrenta a maior greve dos últimos 60 anos
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A indústria cinematográfica enfrenta a maior greve dos últimos 60 anos

O WGA, Sindicato de Roteiristas de Hollywood, se reuniu na última sexta-feira (11) com alguns representantes dos principais estúdios. Eles fizeram a primeira sessão de negociação desde maio, quando começou a greve. Os sindicalistas recebram novas propostas.

O sindicato comunicou, em e-mail aos membros, que responderia à AMPTP (Aliança de Produtores de Cinema e Televisão) na próxima semana. “Avaliaremos a oferta deles e, após deliberação, retornaremos com a resposta do WGA”, disse o informe.

O grupo afirmou que algum “progresso pode ser feito nas negociações quando são conduzidas sem uma descrição ponto a ponto dos movimentos de cada lado”, para, então,  depois debater publicamente cada movimentação. Esta seria uma estratégia adotada pelo WGA. O sindicato ainda procurou minimizar as expectativas, dizendo que os estúdios deram todas as indicações de seguir seu “manual antissindical”.

O WGA também ressaltou que a AMPTP se recusou a responder pelo menos cinco ou seis questões propostas dos roteiristas. Eles afirmam que os estúdios deveriamm abordar toda a agenda do sindicato antes para que a greve acabe.

O encontro foi feito entre líderes do grupo de roteiristas e  Carol Lombardini, CEO da AMPTP. A dirigente afirmou, na ocasição, que “as pessoas só querem voltar a trabalhar”.

Enquanto isso, indústria de entretenimento audiovisual em Hollywood segue paralisada. Além dos roteiristas, o  SAG-AFTRA (Sindicato dos Atores e Federação Americana de Artistas de Televisão), que reúne 160 mil artistas, de estrelas a figurantes, aderiram a greve em julho.

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