Com um papel de destaque em "Pantanal", Aline Borges, a Zuleica, usou as redes sociais para relembrar uma crise de pânico que teve antes de embarcar para uma viagem ao Mato Grosso do Sul. Mais do que medo de avião, a atriz, que está há 27 anos na estrada profissional, entendeu o desabamento emocional como também uma autossabotagem.
"Eu tive uma crise de pânico dentro do voo que me levaria ao Pantanal. Era minha primeira viagem de avião sozinha, eu tava prestes a dar um passo muito importante na minha profissão, são 27 anos semeando, investindo e apostando na minha atriz, óbvio que os medos que permeiam nossa caminhada, num momento desses, gritam, esperneiam…", escreveu no Instagram.
"É a auto sabotagem. A gente quer ser grande, mas, tem medo de crescer. Pedi pra descer da aeronave antes de decolar. Falta de ar absurda, pânico, medo, medo, medo do que vinha pela frente", escreveu Aline.
E foi driblando a própria mente, relembrando o propósito de sua viagem, que a atriz descreve ter conseguido se acalmar para encarar o medo.
"Quer voar menina? Tem coragem? Quer alcançar tudo isso que vc sonha mesmo? Olha lá hein… Vai dar conta? VOU! Disse pra mim mesma, depois de chorar copiosamente, claro! O choro limpa, é bom desaguar, deixar lavar… Silenciei minha mente que insistia em questionar minha capacidade em dar fim aquele desequilíbrio", disse.
"Um sopro no ouvido: 'A força que você precisa pra se levantar, tá dentro de você'. E num suspiro profundo, me conectei com a calmaria de um lugarzinho interno, bem no meio do peito, perto do coração. Onde tudo zera. Não há falta de ar, medo, desassossego. Só a certeza de que, em conexão com essa força, eu posso dar conta de tudo que está por vir", escreveu.
A viagem foi feita completamente de olhos fechados e tentando controlar a respiração. A chegada ao set de gravações trouxe a virada na carreira e, mais importante, entendimentos pessoais.
"A viagem ao Pantanal me possibilitou acessar curas profundas, de crenças limitantes difíceis de quebrar. Mas também me permitiu acessar o poder de auto cura, de auto responsabilidade sobre nossa evolução aqui na terra. É diariamente que somos testados. E seremos até o último suspiro. Eu sigo agradecendo a dádiva de viver com saúde mental e física, pq ainda tenho muita história pra contar e muito a me curar".