Fábio Porchat, de 38 anos, relembrou recentemente o início de sua carreira como humorista. Antes de ser um sucesso do stand-up, ele integrou o time de roteiristas do "Zorra Total". Ao falar sobre o assunto, o apresentador brincou. "Assim que eu terminei a peça com o Paulo Gustavo, em 2006, o Mauricio Sherman me chamou para escrever na Globo. Nessa, nossos caminhos tomaram outros rumos. Ele começou a ensaiar 'Minha Mãe é Uma Peça', eu li o texto, assisti ao ensaio geral e eu fui escrever", iniciou Porchat, em entrevista ao Podcast Vênus.
"Eu já estava há uns 6 meses no 'Zorra Total', que foi um momento que eu odiava. Eu odiava assistir o programa. Achava muito ruim, tinha até uma raiva daquilo. Aí o destino me olhou e disse: 'Não gosta? Quer trabalhar aqui não, meu querido?'. Nessa eu pensei que era uma ótima oportunidade para eu entrar na Globo, ganhar meu dinheirinho, poder exercitar minha escrita... e foi no 'Zorra', que tem 25 roteiristas, que eu descobri como escrever em grupo, como respeitar o outro. Às vezes, você acha que tem a melhor ideia, aí tem gente que tem melhores que você, que pegam suas ideias e melhoram ela", relembrou ele, sobre o início de sua carreira.
"Eu tinha 21 anos e gostava de tomar a frente no computador para anotar as ideias. Nessa, eu aprendi que tem dia que você não tem ideias boas, tem dia que você não tem ideia, tem aquele dia que seu amigo tem uma ideia ruim e você não pode dizer: 'Isso é um lixo'. Você tem que pensar, como reciclar o que está sendo falado", continuou Fábio. "Nisso, eu sempre contei muitas histórias minhas, então meu chefe contou algo sobre 'Comédia em Pé'. Ele me explicou mais ou menos o que era stand-up e eu falei: 'Acho que já escrevi algo nesse estilo'. No dia seguinte eu levei um texto meu, ele leu e gostou. Me convidou para um noite de humor daí foram surgindo novos trabalhos, foi uma coisa muito rápida", analisou o apresentador. Assista a entrevista na íntegra.