Adriana Araújo está movendo um processo contra a Record. A jornalista, que deixou a emissora em março deste ano
, move uma ação na Justiça do Trabalho. Ela pede o reconhecimento de vínculos trabalhistas com o canal de televisão, além de alegar que foi vítima de discriminação na empresa.
Segundo o site Notícias da TV, o caso corre na 63ª Vara do Trabalho de São Paulo e já houve duas audiências entre a jornalista e a emissora. Adriana deu entrada no processo em junho deste ano, três meses após deixar a empresa.
A jornalista trabalhou na Record de 2006 a 2021. Ela foi contratada como PJ (Pessoa Jurídica), ou seja, prestava serviços à emissora sem vínculo empregatício. O profissional que trabalha com esse tipo de contratação não tem a careteira de trabalho assinada e deve ter uma empresa e emitir uma nota fiscal todos os meses para receber o pagamento. Esse modelo de contratação pode ter vantagens como um maior salário, mas ao mesmo tempo o trabalhador pode ficar sem direitos como férias remuneradas e 13º salário.
A partir de 2016, a Record passou a assinar a carteira de trabalho dos funcionários para evitar ser alvo de ações trabalhistas. Porém, Adriana Araújo não foi uma das contempladas por essa medida e continuou como PJ. A jornalista alega que foi vítima de discriminação da emissora por não e diz que cumpriu tudo o que lhe foi pedido, mesmo sem concordar, mas mesmo assim não foi contratada como CLT.
Por conta disso, Adriana Araújo pede o reconhecimento dos vínculos empregatícios com o canal de televisão. Ainda segundo o Notícias da TV, A Record argumenta que a jornalista sempre ganhou um bom salário e era uma das estrelas da casa. Quatro ex-chefes da apresentadora já prestaram depoimentos em uma audiência e ainda não há uma data para o julgamento.