O posicionamento do jornalista Thiago Oliveira na edição da última segunda-feira (1) do “Hora Um da Notícia”, da Globo , está repercutindo nas redes sociais. O apresentador falou sobre o caso de George Floyd , um homem negro que foi morto nos Estados Unidos por um policial branco. Ele afirmou que casos como esse acontecem diariamente e que sonha com o dia em que os racistas não terão voz.

Thiago Oliveira fala sobre racismo com Roberto Kovalick no
Reprodução/Globo
Thiago Oliveira fala sobre racismo com Roberto Kovalick no "Hora Um"


Ao lado de Roberto Kovalick, Thiago Oliveira começou dizendo que é “chocante imaginar que isso sempre aconteceu, mas na ocasião não tinha um celular para gravar o vídeo e o áudio” e fez questão de enfatizar que esse não é um caso isolado.

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“Isso acontece diariamente lá nos Estados Unidos, no mundo todo e, sobretudo, aqui no Brasil. Tem uma coisa que é extremamente importante da gente dizer, os atos que estamos acompanhando são extremamente importantes para fazer barulho, mas atos pacíficos para a gente não perder a força e, mais do que isso, não é uma briga entre brancos e negros, não existe isso, é uma briga contra o racismo”, declarou ao vivo.

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O jornalista declarou que, aos 35 anos, seu sonho é ver essa situação mudar: “Aquela frase ‘os racistas não passarão’ eu de fato vejo nos próximos anos, porque se esses poderes se unirem, os brancos, os amarelos, os negros, aí sim a gente vai conseguir porque essa voz é que vai predominar”.


Thiago falou que existe um racismo camuflado no Brasil e, por isso, é tão importante ele ter voz em um veículo de comunicação. “Não é prepotência ou vitimismo porque nos últimos anos a gente sempre escutou isso: ‘Ah, o Thiago, que é negro, se ele fala alguma coisa é porque ele se faz de vítima’. A gente escuta isso diariamente, não é vitimismo, é realidade”, afirmou.

“Enquanto eu tiver oportunidade de falar aqui na Globo , eu vou falar para você que acha ou em algum momento achou que era brincadeira ou ‘mimimi’ de um negro ou de um preto”, acrescentou.

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Roberto Kovalick concordou com Thiago Oliveira e pontou: “Faltam palavras no dicionário para dizer a indignação não só desse caso, mas dos casos que não foram registrados”.  

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