Se preparando para sua próxima protagonista em “A Dona do Pedaço, da Globo, Juliana Paes é a própria personificação da força feminina em sua nova personagem, Maria da Paz. Nos anos 90, quando a trama é ambientada, a moça se apaixonará por Amadeu (Marcos Palmeira), que pertence a uma família rival a sua. E é aí que a história começa.
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No meio da história, o mocinho, vivido por Marcos Palmeira, desaparecerá e a personagem de Juliana Paes é jurada de morte. Então, ela decide deixar a cidade onde nasceu e vai rumo a São Paulo tentar ganhar a vida como confeiteira.
“Essa novela vai conversar com todas as mulheres que são donas de si, que se fizeram pelo próprio esforço e que são a razão do sucesso que conquistaram. Como a única coisa que Maria da Paz saber fazer é bolo, ela começa vendendo em uma carrocinha. Depois, em uma porta de garagem. E a coisa vai dando certo”, diz a atriz.
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Ju ainda revelou que a cozinha não é sua especialidade, mas a preparação para a protagonista de “ A Dona do Pedaço ” fez com que ela ganhasse dotes culinários.
“Não sou muito de ir para a cozinha. Mas, quando vou, é para fazer sobremesa. Para mim, sempre foi fácil bater um bolinho de banana, mas tive aulas de uma culinária mais avançada e aprendi alguns segredinhos profissionais. Já sei, por exemplo, dar um toque diferente no brigadeiro para ele ficar mais cremoso, que é colocar um pouquinho de creme de leite”, conta.
Sobre a força feminina, Juliana conta que, em alguns momentos, tem prazer em se apropriar do título da próxima novela das 21h.
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“Eu me sinto a dona do pedaço quando gravo, chego em casa, tomo conta da merenda das crianças, faço dever de casa, coloco os meninos para dormir, leio uma historinha, deito e ainda vou assistir a um filminho”, conta. Mãe de Pedro e Antônio, de 8 e 5 anos, a celebridade se vê às voltas com a responsabilidade de criar dois filhos em uma sociedade ainda muito machista.
“É uma missão, uma tarefa complicada, porque a gente não educa os filhos sozinhos. Tem as pessoas em volta que são partes da formação da mentalidade de uma criança, o que eles assistem na televisão, no celular, e o que o avô, que é de uma geração anterior, fala. Outro dia, ouvi o avô falar que menino não chora. Eu gritei: ‘Chora, sim!’. O homem pode escolher como quer se expressar”, encerra Juliana Paes .