Ingrid Guimarães não esconde a gratidão pelo que o humor fez em sua vida. E numa espécie de reverência ao gênero, a atriz criou o “Viver do Riso”, série de cinco episódios apresentada por ela, que estreia hoje, após o “Jornal da Globo”. A intenção, segundo a atriz, é mostrar um panorama do humor feito no Brasil, além de criar um registro histórico.

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Ingrid Guimarães apresenta
Globo/ Paulo Belote
Ingrid Guimarães apresenta "Viver do Riso"


"Queria homenagear os comediantes, o humor no Brasil. Comecei com a ideia de reverenciar a mulher no humor, papel que mudou muito de uns anos pra cá. Mas precisava ouvir os homens, porque foram dominantes durante muito tempo nesse quesito. Resolvi abrir o leque e ter esse registro para que, daqui a uns anos, as pessoas saibam quem foram os que formaram e criaram humor no Brasil", destaca Ingrid Guimarães .

Com 25 anos de carreira, a atriz passou um ano no projeto e entrevistou 90 pessoas. Logo na estreia, a série homenageia Chico Anysio, com uma entrevista de Bruno Mazzeo, filho do humorista .

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"Nunca conheci Chico intimamente. Trabalhava com ele, mas era um cara na dele, entrava no set já de personagem, não era festeiro. Bruno fala que o pai achava que o jogo nunca estava ganho, tinha que estar sempre se reinventando, que um novo programa era como se estivesse partindo do início da carreira e que o sucesso era apenas o acaso", conta.

Os episódios seguintes trazem as duplas e as mulheres do humor, os limites do gênero e como é envelhecer fazendo graça. Nas entrevista, a emoção rolou solta.

"É comovente ver que os comediantes fazem muita coisas, mas falam muito pouco da arte de fazer rir. Foi uma grande terapia. Todo mundo que era para falar um hora falava três. E percebi que os mais velhos ainda carregam esse espírito de criança, uma coisa infantil para o resto da vida", analisa a humorista.

Ao lado de Heloisa Périsse, Ingrid também é uma referência no gênero para a nova geração de mulheres humoristas.

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"Muitas meninas vêm me falar que “Cócegas” mudou a vida, que resolveram ser atrizes vendo 'Confissões de Adolescente'. Fico emocionada por saber que meu trabalho influenciou tanta gente, é o que me dá mais ânimo para fazer coisas que possam ficar (na história). ' Viver do Riso ' é resultado disso: pensar que era algo que ficaria para gerações", encerra Ingrid Guimarães .

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