Um ataque na escola estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, deixou 11 mortos, incluindo os dois atiradores. O evento marcou a história brasileira e provocou mudanças de última hora na programação da televisão aberta, principalmente da Globo .
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O ataque começou por volta das 09h00 desta quarta-feira (13) e tomou conta da grade de programação da Globo o dia inteiro. Logo na faixa matinal, o "Bem Estar" e o “Encontro com Fátima Bernardes” foram interrompidos para noticiar as primeiras informações do ocorrido.
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Na Band , a programação da manhã também sofreu alterações. O “Jogo Aberto” e o "Verão Animado", por exemplo, foram substituídos pelo “Plantão Jornalismo”. Por volta de 13h30 a versão nacional de "Jogo Aberto" e "Os Donos da Bola" foram canceladas para continuar dando espaço ao plantão.
Em seguida, José Luiz Datena assumiu a cobertura com o “Brasil Urgente”, entre a faixa das 16h00 às 18h50, que continuou até o “Jornal da Band”, que terminou apenas às 20h25.
A Record TV também mudou sua programação para informar com maiores detalhes o caso. De início, durante o "Hoje em Dia", César Filho trouxe as primeiras informações. Antes mesmo das 11h00, Reinaldo Gottino já apareceu na tela para auxiliar no plantão e seguiu no ar até o "Balanço Geral", sem mais exibir a revista eletrônica.
Enquanto isso, na emissora da família Marinho, o “SPTV” foi ao ar às 12h00 como de costume. Às 13h20, o “Jornal Hoje” apresentou um formato diferente ao ter César Tralli
e Dony De Nuccio na mesma bancada. Além disso, a edição especial do noticiário foi estendida até às 16h00 da tarde, totalizando quase cinco horas de cobertura ininterrupta.
Na emissora de Silvio SAntos, a partir das 15h00 o SBT surgiu com o “Fofocalizando”, revista eletrônica de fofocas, sob o comando de Roberto Cabrini, do “Conexão Repórter”. O jornalista foi enviado ao local do ataque para entrevistar pais, responsáveis e ficar a par de cada detalhe do ocorrido, que alguns veículos chamaram de “massacre” e "tragédia".
Às 16h00 a emissora da família Marinho derrubou a cobertura da escola em Suzano para a rede e a manteve apenas em nível local. Neste momento, César Tralli retornou ao estúdio do “SPTV” para manter os paulistas atualizados. Enquanto isso, o resto do Brasil assistia “A Grande Família” e “Cordel Encantado”.
Às 17h00 a emissora exibiu uma versão enxuta de “Cordel Encantado” para São Paulo e às 17h30 retornou com “Malhação” para todo o território nacional. Após isso, os paulistas ficaram sem a novela das seis, “Espelho da Vida”, e ao invés disso tiveram uma cobertura especial do “SPTV 2” comandada por Carlos Tramontina.
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Às 19h00 a programação das emissoras já caminhavam para normalização de suas grades de programação. Por sua vez a Globo começou a divulgar chamadas avisando que, além de ir ao ar mais cedo, o “Jornal Nacional” traria tudo sobre a cobertura do ataque na Grande São Paulo. As mortes aconteceram em um ano de tragédias sucessivas, que até hoje não havia acontecido uma de proporção tão grande a ponto de modificar tanto a rotina das emissoras de TV.