Chris Brown é envolvido em novo processo por agressão
Laís Seguin
Chris Brown é envolvido em novo processo por agressão

O cantor americano Chris Brown está novamente enfrentando um processo por agressão. Desta vez, ele e sua equipe são acusados de atacar um grupo de quatro pessoas nos bastidores de um show. As vítimas, Larry Parker, Joseph Lewis, Charles Bush e Da Marcus Powell, relataram que foram convidados aos bastidores para conhecer o artista.

Antes de partir, Bush parabenizou Brown pelo desempenho. Nesse momento, um membro da equipe de Brown lembrou de um conflito anterior entre Bush e o cantor. A situação escalou rapidamente, com Brown e dez membros de sua equipe agredindo Bush e os outros presentes com socos e cadeiradas.

Esta não é a primeira vez que Chris Brown enfrenta problemas legais por violência. Em 2009, ele foi condenado por agredir a cantora Rihanna, sua então namorada. Em 2018, Brown também foi detido após agredir um fotógrafo.

Chris Brown e a agressão contra Rihanna

Em 8 de fevereiro de 2009, a cantora Rihanna estava programada para se apresentar na cerimônia do 51º Grammy Awards, mas sua participação foi cancelada devido a um suposto acidente de trânsito. Logo em seguida, foi revelado que Chris Brown, seu namorado na época, havia agredido Rihanna com socos, chutes e mordidas, levando-a ao hospital.

Em 5 de março daquele ano, Brown compareceu ao tribunal para responder pelas acusações de agressão. Em maio de 2009, fotos nuas de Rihanna foram divulgadas na internet, supostamente como uma tentativa de vingança de Brown. No entanto, não havia confirmação se as imagens eram realmente da cantora. Mais tarde, fotos constrangedoras de Brown também foram vazadas, e especulava-se que Rihanna fosse a responsável.

Ainda em maio, foi marcada uma quinta audiência para ouvir testemunhas, incluindo Rihanna, que prestou depoimento na audiência preliminar. Em 22 de junho de 2009, Brown se declarou culpado e aceitou um acordo que incluía trabalho comunitário, cinco anos de liberdade condicional e aconselhamento sobre violência doméstica. Várias organizações criticaram a decisão, considerando a punição inadequada para o crime cometido.

Em 20 de julho de 2009, Brown publicou um vídeo de desculpas em sua página do YouTube, direcionado aos fãs e a Rihanna, expressando arrependimento e assumindo total responsabilidade pelo incidente. Ele explicou que não havia se pronunciado antes por orientação de seu advogado. O cantor foi condenado a cinco anos de liberdade condicional e seis meses de trabalho comunitário.

Ele também foi instruído a manter uma distância de cinquenta metros de Rihanna e, caso não cumprisse o acordo judicial, poderia enfrentar até quatro anos de prisão. Em 2 de setembro de 2009, Brown falou sobre o caso em uma entrevista ao programa Larry King Live, acompanhado por sua mãe e seu advogado. Ele descreveu o ataque a Rihanna como um choque e algo que não representava quem ele era.

Brown mencionou que cresceu vendo sua mãe ser agredida por seu padrasto e que se sentia profundamente arrependido pelo que fez a Rihanna. Ele afirmou que ainda a amava e esperava que pudessem ser amigos no futuro. Em 20 de março de 2015, a liberdade condicional de Brown foi encerrada, concluindo oficialmente o caso de agressão a Rihanna, que havia ocorrido mais de seis anos antes.

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