Um ranking de todas as temporadas de "Game of Thrones", da melhor para a pior

“Game of Thrones” já conquistou e revolucionou a TV com sete temporadas e lança mais uma, a última, neste domingo (14). Confira ranking de todas elas:

Não é tarefa fácil escolher o “pior” de “Game of Thrones”. Embora tenha tido anos melhores que outros, a série no geral é feita de altos, portanto foram os poucos baixos que determinaram esse ranking.

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'Game of Thrones'

Ainda assim, com sete temporadas e oito anos no ar, “ Game of Thrones ” teve oportunidade de brilhar e de decepcionar, por isso decidimos fazer um ranking comentado da melhor para a pior temporada. Confira:

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1. Primeira temporada: o começo de tudo

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Não tem como não amar a primeira temporada. Foi o começo de tudo, e o motivo pelos quais os fãs ficaram tão investidos na série. As tramas políticas estavam lá, costuradas por Varys (Conleth Hill), Mindinho (Aindan Gillen) e Cersei (Lena Headey), mas os 10 episódios tiveram grandes momentos.

Arya (Maisie Williams) treina com Syrio Forel (Miltos Yerolemou), que depois é brutalmente morto ajudando-a a escapar quando Ned Stark (Sean Bean) é preso, mas é com ele que ela aprende a manejar uma espada, e sobre o Deus de Muitos Rostos que depois ela conheceria em Braavos.

Benjen Stark desaparece além da muralha, colocando Jon Snow (Kit Harrington) em alerta sob os perigos do norte e Cersei diz essa famosa frase para Ned Stark: “No Jogo dos Tronos, ou você ganha ou você morre”.

Daenerys Targeryen (Emilia Clarke) experimenta sua liderança como Khaleesi e literalmente renasce das cinzas com três dragões depois de ser vendida, violentada e perder o filho que esperava.

Logo no começo da série os Caminhantes Brancos aparecem, ainda como uma espécie de lenda, mas deixando claro que são inimigos. A primeira temporada ainda tem Lisa Arryn (Katie Dickie)e suas loucuras, o romance de Renly Baratheon (Gethin Anthony) e Loras Tyrrel (Fin Jones), Tyrion preso no Ninho da Águia e Jaime capturado por Robb Stark.

Ponto alto : a morte inesperada de Ned que deixou claro que a série não seguiria as regras esperadas.

Ponto baixo: a inocência de Sansa.

"Game of Thrones". Foto: Divulgação
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2. Terceira temporada: a cena mais dramática

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Muito do que acontece na terceira temporada tem consequências que começamos a ver na sétima e devem prosseguir até o final. Jon Snow conhece Mance Ryder, que acaba se tornando seu mentor e uma figura de liderança que ele admira. Também na terceira temporada, Daenerys se torna a quebradora de correntes, o que lhe proporciona um exército e, principalmente, status.

Mas, além disso, o terceiro ano da série tem muito para lembrar: Casamento Vermelho, Dracarys, gigantes, Margaery (Natalie Dormer) se tornando uma rainha querida (e um problema para Cersei), as habilidades do menino Podrick (Daniel Portman).

Os Caminhantes Brancos ganham mais destaque, e Robb Stark (Richard Madden) começa a perder a guerra, enquanto Jaime Lannister perde a mão. O torturador Ramsay Bolton (Iwan Rheon) surge pela primeira vez e Brienne (Gwendoline Christie) luta com um urso.

Ponto alto: Casamento Vermelho, Jon além da Muralha, Jaime sem mão.

Ponto baixo: Ramsay Bolton brincando com Theon Greyjoy apenas para torturá-lo mais, as aventuras de Jaime e Brienne por Westeros.

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3. Quarta temporada: pequenas satifações

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Essa série não parar de brincar com os fãs e a quarta temporada chegou com um novo personagem para amarmos, só para ele morrer no mesmo ano. Oberyn Martell (Pedro Pascal), porém, não morre sem um momento de destaque, e sua morte também tem ramificações que afetam a família Lannister, como a morte de Myrcella anos depois, ou Montanha ressuscitado como um zumbi soldado.

Mas a temporada ainda nos permitiu um pequeno prazer: a morte de Joffrey (Jack Gleeson) envenenado. O ano é um divisor de águas importante para Tyrion (Peter Dinklage), que até então ainda tentava proteger os Lannister. É com sua prisão e condenação pela morte do rei que ele decide de vez se desvencilhar da família, e mata o pai no processo.

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Outro Lannister que começa a redimir nessa temporada é Jaime (Nikolaj Coster-Waldau), que da sua espada a Brienne (Gwendoline Christie).

Ponto alto: a batalha de Oberyn e Montanha, Tyrion matando Tywin na privada, morte de Joffrey.

Ponto baixo: a briga do conselho de Daenerys para ver quem é o favorito dela, o estupro de Cersei (consensual no livro), Arya vagando por Westeros com Sandor Clegane.

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4. Sexta temporada: alianças e reencontros

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A sexta temporada começa com Jon Snow ressuscitado por Melisandre e termina com Daenerys velejando rumo a Westeros. Foi na quinta temporada que a série se separou de vez dos livros, mas foi na sexta que os criadores acertaram o tom.  Também é no sexto ano que Bran se aprofunda em suas visões e tem as primeiras imagens do pai no que seria o prenuncio da origem de Jon.

Miguel Sapochnik dirige um dos episódios de batalha mais épico, a “Batalha dos Bastardos”, onde Jon quase é derrotado por Ramsay. Daenerys reencontra os Dothraki e, mais uma vez, precisa mostrar seu poder, antes de conhecer Yara Greyjoy e conseguir uma poderosa aliada. Cersei tem seu maior momento de “Rei Louco” ao explodir o Alto Pardal, Margaery e todos no Septo de Bealor, Tommen se joga da torre, e Holdor faz o sacrifício final para que Bran se torne o robô que vê tudo.  

De certa forma, é a temporada que apresenta o “começo do fim”. Jon reconquista o norte e, como seu irmão antes, é coroado Rei do Norte, enquanto Daenerys finalmente planeja sua chegada em Westeros.

Embora o tempo de Arya em bravos não seja dos mais interessantes, ela volta pronta para sua vingança e ainda podemos ver Walder Frey morrer por suas mãos, enquanto seu irmão Rickon não sabe correr em ziguezague e é morto pro Ramsay.

Ponto alto: “Hold the door”, Jon prestes a morrer depois de ser ressuscitado, Daenerys não queimando no fogo, Porto Real explodindo, Lyanna Mormont.

Ponto baixo: Myrcella e toda a trama/personagens de Dorne, Arya em Braavos, a doença de Jorah, Jaime com os Tully.

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5. Sétima temporada: dragões de gelo e mais um Targaryen

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A última temporada de “Game of Thrones” até agora é também a com mais falhas de roteiro. Todo o episódio em que Jon vai com um grupo para além da Muralha em busca de um caminhante branco, só para ser cercado e aguardar no gelo o resgate de Daenerys não faz sentido.

Ainda assim, a temporada traz encontros aguardados há anos e, apesar do fan service, consegue amarrar pontas soltas e ainda manter as surpresas. Tyrion Lannister , até então em vantagem, mostra que não é tão bom estrategista quanto parece quando amarga derrotas para Daenerys, e Jon não parece muito interessado em compreender a rainha Targaryen.

Ver os três Lannisters juntos, quando cada um tem objetivo bem diferente do outro, também é interessante. Cersei perde de vez o apoio de Jaime e conta com Euron Greyjoy, que tem a moral duvidosa. Ainda assim, ela se mostra mais inteligente que os irmãos e deixa claro que sempre foi a mais interessada nos ensinamentos do pai.

Ponto alto: Sor Davos apresentando Jon Snow para Daenerys, o encontro dos principais personagens, dragão de gelo.

Ponto baixo: Não tem Daario Naharis, morte de Mindinho (ele merecia mais uma temporada antes de seu fim), as correntes dos caminhantes brancos, Bran robô.

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6. Segunda temporada: uma batalha e nada mais

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Apesar de ter uma das melhores cenas de batalha, os outros pontos da temporada são mais fracos. Mas vamos começar pelo lado bom. O episódio Blackwater é um dos grandes momentos da série, dosando a grandiosidade de uma luta com momentos intimistas, como Joffrey mostrando sua covardia, e Tyrion se assumindo como um grande líder. Tudo nesse episódio é bom, desde Cersei e Sansa fechadas em um cômodo, até Sor Davos com o filho. A potência e os perigos do fogo-vivo e a quase morte da rainha e o pequeno Tommen.

Mas a temporada tem o arco mais fraco de Daenerys, em Qarth onde ela está cercada de pessoas interesseiras que querem trapaceá-la. Arya passa por algo similar em Harrenhal e só não é tempo perdido pois nesse período ela conhece Jaqen H’ghar. Já Brienne, perdida sem Renly, fica sapateando para lá e para cá sem destino certo, procurando a quem servir. A sombra que Melisandre pari e mata Renly também é um tanto esquisita, assim como tudo envolvendo Stannis. Para piorar, a Patrulha da Noite mata o Comandante Mormont e se rebela além da Muralha.

Ponto alto: Fogo-vivo na água, Tyrion na política e na guerra.

Ponto baixo: Theon traindo Robb e atacando Winterfell, Catelyn soltando Jaime.

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7. Quinta temporada: torturas por toda parte

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Como comentamos no começo, “GoT” não é ruim, mas tem temporadas mais memoráveis que outras. A quinta temporada segue a boa qualidade, mas a transição dos livros somada as muitas torturas assolando diversas personagens pesam contra. Sem as amarras dos livros, os criadores pareciam meio acuados, com medo de “entregar” demais, e acabam ficando no meio termo.

Um dos melhores momentos é quando Jon se depara pela primeira vez com um dos Caminhantes Brancos do alto escalão e, mais uma vez, protagoniza uma batalha épica no episódio Hardhome.

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Mas o maior problema é a tortura: Sansa é torturada e estuprada por Ramsay, Cersei é torturada e humilhada pelo Alto Pardão, Shireen é queimada viva para que Stannis possa vencer a guerra. É muita desgraça para uma temporada só, e quando fugimos disso temos Arya cega e limpando o chão, Jon morto e Daenerys sofrendo para se livrar dos escravocratas.

Ponto alto: Tyrion encontra Daenerys, os planos de Cersei dão errado, Stannis morre.

Ponto baixo: torturas, sacrifício de criancinhas, o arco de Dorne, a morte de Myrcella e de Jon Snow, a caminhada da vergonha de Cersei.

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Game of Thrones ” retorna para sua temporada final neste domingo (14) na HBO .

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