Recentemente, a morte de um cachorro em uma unidade do Carrefour localizada em Osasco, município da Grande São Paulo, causou grande comoção na internet entre anônimos e famosos. No fim desta terça (04) Luisa Mell, apresentadora e ativista , se posicionou sobre o assunto cobrando punições pelos responsáveis pelos maus-tratos.
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“Eu estou passando mal com as imagens! A Associação de Advogados Criminalistas está entrando com uma ação de maus tratos contra o funcionário e de danos morais coletivos contra o Carrefour! Iremos acompanhar pessoalmente as investigações! Queremos justiça”, desabafou Luisa Mell , que terminou a investigação do cachorro do Carrefour com uma promessa do supermercado de treinar seus funcionários para que o ocorrido não se repita e com a certeza de que todos os envolvidos serão punidos.
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Porém, antes de se manifestar sobre caso do cachorro do Carrefour, a internet chegou a cobrar um parecer da defensora dos bichos, criando um burburinho na web. Com base nisso, o iG Gente compilou cinco vezes que Luisa se envolveu em polêmica para defender os animais.
Robin Hood dos bichos
Em 2013, a polícia de São Roque anunciou que investigaria um grupo de ativistas, incluindo Luisa, para apurar um furto de mais de 150 cachorros de um canil do interior de São Paulo.
Em contrapartida, à época, à TV iG , Mell chegou a falar que não temia ser acusada na Justiça. Sua justificativa para ter entrado na sede do Instituto Royal e levado os cães da empresa é que havia denúncias contra a organização na internet por maus-tratos.
“Muitas fotos circularam pela internet de um cachorro de lá com um olho costurado. Uma outra prova que nós tínhamos foi de uma pessoa da cidade que adotou um cachorro do Instituto Royal e ele não tinha uma membrana do olho porque a gente sabe que eles fazem teste de cosméticos que são feitos nos olhos dos animais.”
Na mesma entrevista, Luisa fala sobre o risco de ser detida: “Ia ser a maior piada desse País. A gente tem é que processar o Instituto Royal por maus-tratos”.
Bola fora?
Em 2018, Luisa foi condenada em primeira instância a pagar R$ 60 mil para uma tutora de quatro cães, resgatados pela protetora dos animais de uma residência em novembro de 2016.
Você viu?
À época, a tutora de cães afirmou que “sempre dispensou cuidados e carinho no tratamentos dos animais”, acrescentando que os três pinschers “eram saudáveis”, sendo que o mais velho dispensava cuidados.
Segundo a defensora dos bichos que entrou na residência da tutora sem autorização, o dobermann estava idoso e com câncer em metástase. Após o resgate, o dobermann e um pinsher morreram.
Em suas redes, Luisa chegou a declarar que esta foi uma das maiores injustiças que já tinha vivido até então. “Eu não invadi a casa de ninguém. Quem entrou foi a PM, por conta da denúncia de maus-tratos. O bichinho estava com câncer e nem era medicado contra dor”.
Entre a cruz e Luisa Mell
Também em 2018, Luisa chamou a atenção ao, sem querer, direcionar haters a um frei cearense. Acontece que Dimas e Kátia, dois ursos resgatados do circo, onde sofriam maus-tratos, foram encaminhados pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente para o local administrado pela Santuário de São Francisco, no norte do País.
Em vídeo publicado em suas redes sociais, Mell alegou que os ursos não podiam ficar no Ceará por conta do clima quente. A ativista então fez um pedido de doações em dinheiro para o resgate dos animais.
Depois disso, haters passaram a atacar Frei Marconi, reitor Santuário de Canindé, responsável pelo Zoológico. Em nota o Santuário lamentou a atitude de Luisa. Em contrapartida, Mell disse que recorreria à Justiça, à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e até ao Papa Francisco.
Esqueça sua carta para Hogwarts
No início de 2018 uma exposição voltada para o mundo do bruxo “Harry Potter” chamou atenção de inúmeros fãs da franquia para o Shopping Eldorado, localizado na Zona Oeste de São Paulo.
Incluindo corujas, animais que levam cartas de admissão à escola de magia na trama, a exposição foi fortemente criticada por Luisa. Após as acusações de maus-tratos à corujas, o educador ambiental Wagner Ávila, afirmou à época que iria entrar na Justiça contra Mell.
Segundo Ávila, os animais silvestres foram manejados de acordo com as normas de falcoaria portuguesa,além disso, ele explicou que as medidas são comuns no tratamento de aves de rapina e não causa estresse no animal.
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À época, o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) corroborou a denúncia de Luisa Mell afirmando que “coruja exposta em shopping, independente da origem legal, é irregular”.