"Eu nasci com o pensamento racista", afirmou a socialite Day McCarthy em uma entrevista ao jornal O Globo na última quarta-feira (29). A brasileira, que é radicada no Canadá e possui cidadania do País, foi notícia nesta semana depois de ter divulgado um vídeo em que aparece fazendo críticas bastante pesadas à pequena Titi, de 4 anos, filha adotiva dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank .
Leia também: Quem é Day McCarthy, a socialite que ataca as celebridades?
Nas imagens divulgadas por todas as redes sociais, Dayane Alcântara Couto de Andrade, de 28 ano, nome real de Day McCarthy , chama Titi de macaca e afirma que as pessoas não deveriam dizer que ela era bonita. Após o ocorrido, o ator Bruno Gagliasso procurou a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e prestou uma queixa contra a mulher por injúria racial. O ator também prometeu que iria processar Day, inclusive no país onde ela reside.
Leia também: Famosos repudiam declarações racistas de Day McCarthy, que se defende em vídeo
A socialite afirmou que conta com advogados no Brasil e que ainda não foi notificada sobre o processo. Ela disse que não pretende vir ao Brasil responder às acusações. "Se ele quiser me processar que ele venha para o Canadá", afirmou.
"Também sofri com o racismo"
A socialite também disse ser negra e que fez o vídeo por também sofrer com o racismo na internet. "Eu também sofria muito bullying na escola por ser pobre, por ser gorda, por ser feia. Eu sempre fui na delegacia e ninguém dava ouvido. As pessoas também me chamavam de "macaca" de "preta", "nariz de Michael Jackson", me atacando no Instagram", afirmou, completando: "eu recebo muitas ofensas de racismo e ninguém faz nada por eu não ser filha de famoso, não ser filha de rico".
Day também disse que, assim como Titi, ela também é negra e acredita ser hipocrisia das pessoas a xingarem, a ofendendo por sua aparência, e afirmar que a menina é linda. Além disso, ela admitiu ter sido racista, mas afirmou que não consegue controlar seus pensamentos. "Eu já nasci com esse pensamento racista, e acho que isso deveria ser conversado. Lógico que isso é uma coisa que você pode controlar e não falar. Mas, você pensando aquilo, pra mim é a mesma coisa, continua sendo racismo", disse.
Ela também comparou o fato de ser racista à existência de homossexuais: "A mesma coisa é com os gays, eles não vão deixar de ser o que são porque a sociedade não acha correto". Ainda, segundo ela, apesar de se incomodar com seu "pensamento racista" ela não pode mudar sua cabeça, apenas controlar o que fala.
Leia também: Bruno Gagliasso vê "covardia" com sua filha e diz que Day "não ficará impune"
Prisão anterior e outras polêmicas
Day McCarthy também confirmou que já foi presa anteriormente durante uma viagem aos Estados Unidos por procurar os serviços de uma garota de programa para comemorar o aniversário do marido. De acordo com ela, eles estavam na Virgínia - Estado americano em que a prostituição é proibida.