Na quinta-feira (23), a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou os indicados ao Oscar 2025 . Representando o Brasil, "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles, foi indicado à categoria de Melhor Filme Internacional e Melhor Filme. A artista Fernanda Torres também foi indicada como Melhor Atriz. Além do longa-metragem, outras obras nacionais já foram reconhecidas pela premiação.
Por isso, o i G Gente separou uma lista de obras produzidas (e co-produzidas) pelo Brasil que já configuraram no maior evento do cinema mundial.
Cidade de Deus
Na 76ª edição, a história dirigida por Fernando Meirelles e Kátia Lund, garatiu 4 indicações. Cidade de Deus foi lembrado pela Academia em 2004 nas seguintes categorias: Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Montagem e Melhor Fotografia. Embora tenha sido reconhecido, ao final da noite, o longa-metragem voltou ao Brasil sem estatuetas.
Central do Brasil
Uma das presenças nacionais mais notáveis no Oscar, Central do Brasil é sempre lembrado por um feito histórico: com o longa de Walter Salles, Fernanda Montenegro se tornou a primeira brasileira a ser indicada na categoria de Melhor Atriz. Além disso, o filme coproduzido pelo Brasil e a França de, apareceu na categoria de Melhor Filme Internacional, perdendo para A Vida é Bela, da Itália, na edição de 1999.
Democracia em Vertigem
Comandado por Petra Costa, a produção ganhou uma indicação na categoria de Melhor Documentário, em 2020. Democracia em Vertigem analisa o papel da política brasileira na vida da diretora, bem como os inícios de seu contato com os acontecimentos pertecentes ao país.
O Menino e o Mundo
Em 2016, o filme recebeu uma indicação à categoria Melhor Animação, mas perdeu o prêmio para Divertida Mente. O Menino e o Mundo conta a história de um garoto que precisa deixar a sua casa após o pai precisar ir para a cidade em busca de oportunidades de emprego. Com isso, a criança se muda e, no novo local, descobre os diversos lados do mundo moderno, entre eles problemas sociais como a pobreza.
O Pagador de Promessas
Primeiro longa sul-americano a ser reconhecido pela Academia, em 1963, a obra de Anselmo Duarte foi um dos nomes da categoria Melhor Filme Estrangeiro (atualmente chamada de Melhor Filme Internacional).
O Pagador de Promessas conta a história de Zé do Burro, que precisa realizar uma promessa após seu animal de estimação ser morto por um raio e reviver com o pedido do protagonista. Embora não tenha levado o Oscar, a produção ganhou o Leão de Ouro, prêmio máximo do Festival de Cannes. Até hoje, esse é o único filme brasileiro a vencer a categoria
O Beijo da Mulher Aranha
Coprodução entre Estados Unidos e Brasil, o longa de Hector Babenco foi aclamado mundialmente e, na Academia, o sucesso não seria diferente: O Beijo da Mulher Aranha, estrelado por Sonia Braga, apareceu em quatro categorias, levando uma delas.
Em Melhor Direção, Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado, a obra dos dois países foi reconhecida na edição de 1985. Já em Melhor Ator, William Hurt levou a melhor pelo seu papel como Luis Molina.
O Quatrilho
Na edição de 1996, o Brasil apareceu novamente na categoria de Melhor Filme Internacional. Dirigido por Fábio Barreto, a trama acompanha a vida de dois casais, Teresa e Angelo e Pierina e Massimo, que possuem desejos de infidelidade em seus respectivos relacionamentos.
O Que é Isso, Companheiro?
Dirigido por Bruno Barreto, conhecido por comandar o longa Dona Flor e Seus Dois Maridos, a produção 100% brasileira foi uma das indicadas à categoria de Melhor Filme Internacional, em 1998. Protagonizado por Fernanda Torres e Pedro Cardoso, O Que é Isso, Companheiro? acompanha a história do sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil durante o período da Ditadura Militar.
Uma História de Futebol
O curta-metragem de 1998 centraliza sua trama nos primeiros passos de Pelé ainda em Bauru, no interior de São Paulo. Narrado por Antonio Fagundes, Uma História de Futebol retrata a infância do icônico jogador de futebol. Dirigido por Paulo Machline, a obra foi indicada à categoria de Melhor Curta Metragem em Live-Action, na edição de 2001.