Segundo o New York Post, Paul McCartney deu uma entrevista ao "This Cultural Live", programa da BBC Radio 4, que vai ao ar no dia 24 de outubro, e disse que quem decidiu acabar com os Beatles foi John Lennon. Segundo ele, um certo dia, Lennon entrou no escritório e falou: "Estou deixando os Beatles". A partir de então, McCartney conta que tudo mudou.
"Foi o período mais difícil da minha vida. Essa era minha banda, meu trabalho, minha vida. Eu queria continuar", explica ele.
McCartney lembrou ainda que o empresário Allen Klein queria que os Beatles fingissem ser uma banda mesmo após a separação e que o relacionamento de Lennon com Yoko Ono não teve nada a ver com o fim da banda e classificou os dois como um "ótimo casal".
Em entrevista à revista GQ, em 2020, Paul já tinha comentado sobre os motivos para o término da banda.
"Suponho que quando os Beatles terminaram, talvez houvesse um equívoco de que todos nós meio que nos odiávamos", disse ele. "O que eu percebo agora é que, porque éramos uma família, porque éramos uma gangue, as famílias discutem. E as famílias têm disputas", contou.
Paul continuou explicando que processou os Beatles para impedir que todo o trabalho deles fosse propriedade do empresário americano Allen Klein.
Ele ainda revelou que a separação da banda o fez recorrer às bebidas alcoólicas: "Não havia muito tempo para ter problemas de saúde mental, era apenas 'foda-se', estava sempre bebendo ou dormindo. Mas tenho certeza que isso afetou minha saúde mental, pois eram tempos muito deprimentes".