Em seu primeiro dia, o Carnaval 2020 já mostrou que a campanha contra o assédio "não é não" realmente "colou" no país e conta com o apoio de foliãs, celebridades e órgãos do governo.
A campanha tem como seu principal motor o coletivo feminista "não é não" que surgiu em Rio de Janeiro que distribui desde 2017 tatuagens temporárias gratuitamente para mulheres em blocos de rua.
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No ano passado, o coletivo participou do carnaval de nove estados e em 2020 já está em 14 estados e no Distrito Federal: Amazonas, São Paulo, Piauí, Paraná, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Paraíba, Santa Catarina, Bahia, Pará e Rio Grande do Sul.
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A iniciativa do coletivo contaminou o carnaval e várias prefeituras, empresas, entidades civis, cidadãos e cidadãs adotaram a #naoenao. No Instagram a hashtag tinha mais de 70 mil publicações no fim da manhã deste sábado.
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A atriz Leandra Leal que carregou o estandarte do tradicional bloco carioca cordão do Bola Preta e adotou a campanha
O Conselho Federal da OAB também divulgou a hashtag
Entre as empresas, a CityFarma também adotou a campanha