De forma discreta, Dilsinho vem ganhando cada vez mais destaque na música nacional com seu pagode romântico . O cantor está entre os cinco mais tocados do Brasil e foi o primeiro brasileiro a gravar um projeto acústico na Vevo, em Nova York. Em um bate papo com o iG , ele falou sobre os planos para a carreia, deu detalhes do relacionamento com a esposa e a família e contou com quem sonha em fazer parcerias.
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Mesmo no auge – realizando de 20 a 25 shows por mês –, Dilsinho começou dizendo que gosta de manter os pés no chão. “Sou um cara muito simples, procurei manter minhas raízes. Meus amigos são os mesmos de 10, 15 anos atrás e sempre que posso e estou no Rio de Janeiro fico com a minha família, também gosto de jogar bola com meus amigos e de fazer outras coisas que fazia antes de ser artista”, comentou o cantor.
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Nas redes sociais, o pagodeiro expõe pouco da sua vida pessoal e do seu relacionamento com a estudante de medicina veterinária Beatriz Ferraz. “Algumas vezes ela viaja comigo, mas escolhemos manter uma qualidade de vida porque tudo que a gente preserva e cuida tem uma vida longa, então é o que eu faço com meu relacionamento, eu protejo. Eu sou uma pessoa pública, mas quem está ao meu lado não é obrigado a enfrentar as coisas que eu enfrento como artista.”
Você viu?
Antes de se tornar um dos principais nomes do pagode da atualidade, Dilsinho pensou em desistir várias vezes. “Viver de música no Brasil é muito difícil. O sucesso não tem uma fórmula e eu não conhecia muita gente do meio musical, então não tinha uma direção a seguir.” Atualmente, o cantor é um dos mais tocados no País e só a música Péssimo Negócio soma mais de 245 milhões de visualizações no YouTube.
“Estou realizando os meus sonhos e estou tento a oportunidade de me segurar entre os cinco artistas mais tocados do País, sendo que até pouco tempo as pessoas não tinham essa visão do meu trabalho. Os meus fãs sempre acreditaram em mim e pude mostrar que a música romântica ainda está muito viva porque minhas músicas falam de amor”, comentou o cantor.
O pagodeiro acredita que ainda tem muita coisa para viver na música e seu sonho é poder viver da sua arte o resto da vida. “Tenho vontade de ficar velhinho fazendo música, mas não sei como será no futuro. Só sei que quero olhar para trás e ter uma carreira com que eu possa me orgulhar e estou dando meus passos para isso.”
Carreira internacional e parcerias
No primeiro semestre deste ano, Dilsinho fez uma turnê pelos Estados Unidos e aproveitou a viagem para gravar um projeto acústico nos estúdios da Vevo , em Nova York. “Depois de gravar um DVD com tanta estrutura como o 'Terra do Nunca', fazer um acústico é como voltar para sua origem, lembrei muito do começo da carreira, de quando eu cantava e tocava no meu quarto. Fiz esse trabalho com muito carinho e o resultado está incrível”, garantiu o cantor.
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Dilsinho pensa em parcerias internacionais e em explorar o mercado latino, mas garantiu que ainda não tem nada planejado. Já no Brasil, o cantor se declarou fã da banda Jota Quest e do cantor Fábio Jr., com quem se identifica pelo romantismo. “É um cantor romântico que desde que tocava em barzinho eu tinha vontade de conhecer. Eu já tive essa oportunidade, agora sonho em cantar junto.”