O último capítulo da trilogia "Como Treinar o Seu Dragão" é um grato presente para os fãs da franquia - que acompanham as aventuras de Soluço e Banguela, o drãgão Fúria da Noite, desde 2010. A amizade entre os principais personagens é novamente o foco da animação de Dean DeBlois, um dos responsáveis pelo clássico "Lilo & Stitch" (2002), com uma direta mensagem: crescer é necessário, não importa se você é um viking, cavaleiro ou um dragão - e ter bons aliados ao seu lado pode fazer com que esse processo seja menos doloroso.
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Em " Como Treinar o Seu Dragão 3 ", Soluço já não é mais um menino, mas sim o comandante oficial da sua aldeia viking, que vive em perfeita (quase) harmonia com os dragões resgatados das mãos dos caçadores. Para as missões, o líder conta com a ajuda de sua mãe Valka, da sua amada Astrid e dos seus amigos um tanto atrapalhados Melequento, os gêmeos Cabeçaquente e Cabeçadura e Perna-de-Peixe. A animação passa de forma orgânica o crescimento desses personagens, sendo um dos grandes méritos do longa - que cresceu juntamente com o público e com temas atuais da sociedade.
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Porém, a animação se divide entre três núcleos que se cruzam, onde são trabalhadas questões muito importantes como liberdade, respeito, confiança e amor.
Dessa vez, a nova ameaça, o caçador Grimmel, responsável por exterminar quase todos o Fúrias da Noite do mundo - menos o Banguela, que continua sendo o último macho da espécia e o alfa de todos os outros dragões, o encontro do dragão-herói com uma versão feminina da sua espécia, a Fúria da Luz e os conflitos que essa nova paixão geram na amizade entre Soluço e Banguela.
O amor entre Fúria da Noite e Fúria da Luz rendem cenas apaixonantes e engraçadas, onde o macho descobre que ele pode sim ter um amor e construir sua própria família - e que sempre terá o amor do melhor amigo. Além disso, uma das cenas que realmente surpreende na trilogia está nesse filme - mostrando que os criadores tiveram carinho pelo seu trabalho e pelo público!
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De forma natural, " Como Treinar o Seu Dragão 3 " é um rico presente tanto aos personagens como ao público, que mereceu - e merece - não um fim, mas sim um novo ciclo entre os vikings e os dragões.