Iza, Marcelo D2 e os 10 melhores discos nacionais de 2018
Entre estreantes como Duda Beat e veteranos como Gil e Elza Soares, conheça os melhores discos nacionais de 2018 de acordo com o iG Gente
Mais um ano se encerra e a música brasileira mostra que continua muito bem, obrigada. A MPB segue dando muitos frutos, o rap se mantém inventivo e o pop ganhou novos nomes que já chegaram na cena impressionando. Os discos nacionais deste ano mostram a pluralidade de sons, estilos e culturas que fazem do Brasil um país tão diversificado.
Na retrospectiva 2018 do iG Gente , selecionamos o melhor da música nacional com os álbuns que se destacaram na cena. Do retorno de Marcelo D2 a estreia de Duda Beat, confira os 10 melhores discos nacionais do ano:
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Pabllo Vittar – “Não Para Não”
Pabllo já havia entrado na lista em 2017 com “Vai Passar Mal” e a expectativa para o seu segundo álbum era grande. A cantora não decepcionou e entregou um trabalho completo: tem música para a pista ( Problema Seu ), tecnobrega ( Seu Crime ) e baladas ( Disk Me ).
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Baco Exu do Blues – “Bluesman”
O baiano Diogo Moncorvo conquistou o Brasil em 2017 com seu disco de estreia “Esú”. Com letras bem íntimas, ele foi uma das principais revelações da música. No auge de seus 22 anos, ele segue embalado e no ano seguinte volta a lista com o brilhante “Bluesman”. Baco esbanja inspiração desse disco que é ainda mais pessoal e fala de amor próprio, depressão e vulnerabilidade. Seu maior destaque, Me Desculpa Jay-Z fez com que o artista chegasse aos ouvidos da própria Beyoncé, que lhe mandou uma mensagem no Instagram.
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Karol Conká – “Ambulante”
“Quer falar de superação? Muito prazer sou a própria”. Karol levou cinco anos para lançar o sucessor de “Batuk Freak”, que a alçou ao estrelato, e dessa vez ela veio mais completa e complexa. Sem pedir desculpas ou licença, Karol fala em “Ambulante” sobre seu caminho até aqui, exaltando a mulher negra e ainda desfilando hits que cabem na pista assim como seu maior sucesso Tombei .
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Elza Soares – “Deus é Mulher”
Deus é mulher e o nome dela é Elza Soares. A trajetória da artista octogenária já era uma das mais elogiadas da música brasileira, mas Elza mostrou em 2015 que não tinha a intenção de parar e lançou “A Mulher do Fim do Mundo”, que fez renascer sua carreira e a fincou ainda mais como uma das maiores artistas brasileiras. Não suficiente, ela entregou outro presente para a música na forma de “Deus é Mulher” e deixou claro que sua força criativa está longe de se perder.
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Duda Beat – “Sinto Muito”
Uma coisa é clara nessa retrospectiva 2018 : o ano foi das mulheres na música nacional e internacional. Uma das revelações do ano com certeza é a recifense Duda Beat. Da terra do Manguebeat ela misturou uma série de referências do pop ao brega para criar “Sinto Muito”. Duda canta sobre o amor moderno, as relações passageiras e a intervenção tecnologia cada vez mais presente nas relações. Bixinho não sai da cabeça e Duda é uma daquelas artistas que quebram as barreiras do gênero musical e fazem uma mistura bem brasileira.
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Marcelo D2 – “AMAR é para os FORTES”
Quem disse que só Beyoncé pode lançar álbuns visuais? Marcelo D2 deu um tempo depois de “Nada Pode Me Parar” para se rearranjar. O rapper, que esse ano também foi retratado no cinema em “Legalize Já”, voltou com um trabalho bonito e pessoal em “AMAR é para os FORTES”.
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Gilberto Gil – “Ok Ok Ok”
Outro grande artista nacional que lançou novidade em 2018 foi Gilberto Gil. “Ok Ok Ok” é Gil em sua essência. Ele presta homenagem aos netos e até o médico que o tratou em 2016 quando foi internado com graves problemas de saúde. Depois de oito anos sem lançar inéditas e com a saúde renovada, Gil fala de velhice, da passagem do tempo e da fragilidade que acompanha o ser-humano.
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Heavy Baile – “Carne de Pescoço”
O funk voltou a ascender nos últimos anos, mas o predomínio é de letras e batidas similares. Por isso o Heavy Baile se destaca: eles optam pelo caminho mais difícil para oferecer o melhor do funk carioca com cara de Brasil. “Carne de Pescoço” é o primeiro trabalho do grupo formado por Leo Justi, DJ Thai e Mc Tchelinho e conta com as participações de BaianaSystem e Tati Quebra Barraco, entre outros.
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Anavitória – “O Tempo é Agora”
Depois de estourarem na internet e lançarem seu primeiro álbum, chegando inclusive a serem indicadas ao Grammy Latino, Ana Clara Caetano e Vitória Falcão embarcaram em uma nova aventura: o cinema. As duas são as estrelas de uma espécie de autobiografia que mistura a real história das meninas com romances ficcionais em “Ana e Vitória”. Ana Clara escreveu novas músicas que acabaram servindo como base para o roteiro do longa e culminaram em “O Tempo é Agora”.
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IZA – “Dona de Mim”
IZA tinha alta expectativa para cumprir este ano com o lançamento de seu primeiro álbum e não decepcionou. Para fechar a lista dos melhores discos do ano está a cantora carioca que dominou a música em 2017 com Pesadão e continuou este ano com "Dona de Mim” e o hit Ginga .