Viola Davis celebra papel libertador em filme que avança na representatividade

Atriz Viola Davis é a estrela da capa da revista Variety do mês de setembro. Em entrevista, a artista fala sobre racismo em Hollywood e sobre novo filme estrelado por ela que é um dos destaques do Festival Internacional de Cinema de Toronto, que começa nesta semana.

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O novo filme de Viola Davis , "As Viúvas”, representará importantes novidades para a atriz. Steve McQueen, o diretor do filme, falou sobre o cabelo da atriz, uma questão importante para Davis. Segundo o diretor, a atriz achava que precisava usar algum tipo de peruca para interpretar a Veronica Rawlins, a líder de um grupo improvável de ladrões lutando para conseguir um roubo. McQuenn respondeu a questão: “O seu próprio cabelo é lindo - use-o dessa maneira". 

Para Davis, a decisão de aparecer na tela em cabelos cacheados e curtos foi libertadora e representou uma importante declaração social. "Você sempre é ensinado como uma pessoa de cor a não gostar do seu cabelo", conta Viola Davis.

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Segundo McQueen, a beleza feminina é frequentemente idealizada em Hollywood e ele quer mostrar a realidade em seus filmes. Viola Davis enfatizou para olharem que existem todos os tipos de mulheres e que elas podem ser representadas: “As pessoas precisam saber que existem diferentes tipos de mulheres de cor.  Nós não somos todos belezas de pele clara ou marrom com um grande Afro. Nós temos a mulher mais velha, de pele escura e cabelos naturais”, disse a atriz. 

Outras novidades para Viola Davis

“As Viúvas”, que estreia no Festival Internacional de Cinema de Toronto e estreia nos cinemas em 16 de novembro, representará outras novidades para Viola Davis. Se o filme for bem sucedido poderá ajudar a garantir financiamento para vários projetos de paixão liderados por Davis, desde um filme biográfico sobre a congressista do Texas, Barbara Jordan, até um drama sobre uma unidade militar feminina do Reino do Dahomey.

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Viola Davis ainda falou que o papel de protagonista de “As Viúvas” foi feito para uma mulher branca e que foi adaptado para atender a atriz. "Esse tipo de papel geralmente não está lá fora para uma mulher de cor", diz Davis.