Ícone da cultura pop, a multifacetada Cher começou a trabalhar cedo na indústria do entretenimento, aos 16 anos, e uma das características que marcaram sua carreira (antes do ascenção) foram os altos e baixos.
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Admitindo ou não, Cher já fez de tudo. Do sucesso ao fracasso como cantora e atriz, o envolvimento com a bebida, com as drogas, o fracasso em suas relações amorosas, até os recordes e os muitos prêmios recebidos. Sendo admirador ou hater da artista, a impressão que fica é de uma personalidade forte e uma voz única que a ajudaram e a guiaram até seu lugar no pedestal universal das estrelas consagradas.
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Prestes a retornar ao cinema como Ruby Sheridan, avó de Sophie, no musical “Mamma Mia! Lá Vamos Nós De Novo” , compilamos os melhores momentos da carreira de Cher nas telonas.
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Cher em Baixa (“Good Times” - 1967)
Apesar de ter participado do cômico musical “Good Times” em 1967, o longa-metragem “Chastity” foi a grande catapulta de Cher no cenário cinematográfico. Mal recebido pela crítica e pelo público, o filme não obteve grande destaque, mas o melhor estaria por vir.
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Cher Triunfa (“James Dean, o Mito Sobrevive” - 1982)
Interpretando uma operária lésbica, Cher finalmente despontou ao sucesso. Ao lado de nomes como Meryl Streep e Kurt Russel, a atriz foi aclamada por sua atuação “nua e crua” e pelo trabalho desempenhado no longa recebeu sua primeira indicação ao Oscar como Melhor Atriz Coadjuvante. Além disso, pelo mesmo trabalho e na mesma categoria, a artista recebeu uma estatueta do Globo de Ouro.
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Cher Sem Fronteiras (“Marcas do Destino” - 1985)
Três anos depois após cair na graça dos cineastas, do público e da crítica, Cher retornou ao sets de filmagem para gravar “Marcas do Destino”. Dirigido por Peter Bogdanovich, o longa estreou em terceiro lugar na bilheteria dos Estados Unidos e foi considerado seu primeiro sucesso comercial e de crítica como atriz principal.
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Por sua atuação como mãe de um garoto desfigurado (Eric Stoltz), ela ganhou o prêmio de melhor atuação feminina no Festival de Cannes e recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático.
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Cher em Ascensão (1987)
Agora consagrada como atriz, em 1987 Cher retornou ao cinema três vezes. Ela interpretou uma advogada no suspense “Sob Suspeita”, com Dennis Quaid; foi escalada como uma das três protagonistas femininas na comédia de humor negro “As Bruxas de Eastwick”, com Jack Nicholson, Susan Sarandon e Michelle Pfeiffer; e estrelou a comédia romântica “Feitiço da Lua”, dirigida por Norman Jewison, com Nicolas Cage e Olympia Dukakis.
Por sua atuação como uma contadora desajeitada em “Feitiço da Lua”, ela ganhou o Oscar de Melhor Atriz de 1987. Já considerada uma das atrizes de cinema mais aclamadas da década, ela também conquistou o Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical e o People's Choice Award na categoria de estrela feminina favorita.
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Cher do Outro Lado da Câmera (“Fiel, Mas Nem Tanto” - 1996)
Em 1996, Cher estrelou o mal recebido filme “Fiel, Mas Nem Tanto”, com Ryan O'Neal e Chazz Palminteri, e fez sua estreia como diretora de cinema no controverso drama sobre aborto “O Preço de Uma Escolha”, com Demi Moore, Sissy Spacek e Anne Heche, que atraiu a maior audiência por um filme original da história da HBO. Ela também co-estrelou o último, ganhando uma indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em televisão.
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Cher e a Panela Velha Que Faz Comida Boa (“Burlesque” - 2010)
Em 2010, a artista retornou ao cinema com o musical “Burlesque”, ao lado de Christina Aguilera. Cher também contribuiu para a trilha sonora do filme com duas canções: Welcome to Burlesque e a balada escrita por Diane Warren You Haven't Seen the Last of Me .
A última ganhou o Globo de Ouro de melhor canção original, foi indicada ao Grammy de melhor canção escrita para mídia visual e chegou à primeira posição nas paradas dance americanas, fazendo dela a única artista a ter um hit número 1 em uma parada da Billboard em cada uma das últimas seis décadas.
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Cher é Atemporal? (“Mamma Mia! Lá Vamos Nós De Novo” - 2018)
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Após quase uma década de “Burlesque”, Cher está retornando aos cinemas com a continuação da franquia “Mamma Mia”. Especialista no gênero musical e dona de um humor e voz únicos, a expectativa para o longa-metragem é grande e o fato da personagem ter pouca visibilidade não deve assustar, afinal, como diria Milan Kundera: “Não existem papéis pequenos, só atores pequenos”.