A cada década as coisas se renovam e muitas novidades aparecem, mas sempre há aqueles ícones que marcam e independente da época, ou idade, sempre causam nostalgia ao serem lembrados. Principalmente em festas ou reuniões de família em que todo mundo adora relembrar o passado, e claro, não podem faltar os hits com danças coreografadas e as lembranças de artistas da época.

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Ícones que marcaram gerações
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Ícones que marcaram gerações

No entanto, algumas dessas personalidades que influenciaram em determinado tempo ainda se mantém em alta, outras estão apagados dos holofotes, e assim, deixam muitos questionamentos e curiosidades. Afinal, com tanto sucesso em determinado período, como pode sumir assim tão de repente? O que eles estão fazendo? Pensando nisso, o iG Gente separou uma lista com o que estão fazendo alguns dos principais ícones que marcaram gerações; confira.

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Os Mutantes inicia a lista dos ícones

Os Mutantes
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Os Mutantes

O rock psicodélico da banda Os Mutante, formada durante o Tropicalismo no ano de 1966, foi grande sucesso na época.  Hits como A Minha Menina , Adeus, Maria Fluô e Senhor F , são algumas das músicas relembradas até hoje.

O grupo continua a existir, mas já não possui a mesma formação da época de sucesso, com Arnaldo Baptista - teclado, baixo e vocais, Rita Lee - vocais, percussão, Sérgio Dias - guitarra, vocais, Dinho Leme - bateria e Liminha – Baixo. Os integrantes se “aposentaram da banda”, mas ainda mantem os legados.

Arnaldo Baptista deixou o grupo em 1973. Atualmente com 69 anos de idade, o músico que fundou Os Mutantes e na época era esposo de Rita Lee, faz, desde 2010, grandes trabalhos como artista visual e participa do circuito oficial da arte visual, representado pela Galeria Emma. Em 2017 relançou seu álbum “Loki?” (1974), dessa vez em vinil 180 gramas.

Em 1972 o casamento de Arnaldo e Rita Lee chegou ao fim e resultou na saída da vocalista, mas a rockeira ainda estava sob os holofotes e fez grande sucesso na carreira solo. Longe dos palcos desde 2012, a rainha do rock nacional, que está com 70 anos, abriu o coração recentemente em entrevista para o “Conversa com Bial” e revelou a vida pacata: “Atitude rock é cuidar da minha horta, dos tomatinhos, da alface, da couve, do rabanete”.

Sérgio Dias, atualmente com 67 anos, deixou o grupo em 1978, mas em 2006 voltou e virou líder da nova geração da banda e atualmente é o único integrante da formação original a compor Os Mutantes.

Dinho Leme deu adeus ao conjunto em 1973, mas também decidiu retornar em 2006, no entanto, a volta durou até 2013. Atualmente, com 68 anos de idade, ele trabalha além da música, com projetos automobilísticos.

Liminha saiu em 1974 e não teve mais volta. Com 66 anos de idade, o baixista faz trabalhos como produtor musical e no final de 2017 teve seu próprio programa pelo canal pago Arte 1, “Nas Nuvens – Uma Fábrica de Hits”, que faz menção ao estúdio Nas Nuvens comandado por ele nos anos 80, onde grandes nomes da música brasileira passaram para gravar sucessos da época. No programa, Liminha bate papo com os artistas que passaram pelo seu estúdio no passado.

Menudo

Menudo
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Menudo

Criado em 1977 pelo produtor Edgardo Díaz, a boyband de Porto Rico, Menudo marcou a música com Não Se Reprima e também o coração do público. No auge ela era formada por Robi Draco Rosa, Charlie Massó, Roy Rosselló, Ray Reyes e Ricky Martin. Na época, o grupo foi um dos maiores fenômenos da América Latina, principalmente no Brasil, onde em 1985 fez um show no Estádio do Morumbi com 150.000 fãs.

Marcada por integrantes jovens, a boyband diminuía o sucesso a cada substituição dos componentes, que quando atingia a fase adulta era trocado por um adolescente. As inúmeras trocas resultaram na queda da popularidade, já que a fama se dava pela formação inicial. Em 1996 o grupo chegou ao fim, mas foi restruturado em 2007, porém dois anos mais tarde o adeus foi definitivo. Ainda hoje muitas pessoas querem saber por onde andam os primeiros astros.

Robi Draco Rosa deixou a banda em meados de 1987 e seguiu carreira solo. Em 2011 o cantor foi diagnosticado com câncer no abdômen e deixou os trabalhos de lado para se dedicar ao tratamento. Recentemente, aos 48 anos, ele segue na preparação de um novo álbum.

No mesmo ano da saída de Draco, Charlie Massó também deixou o cargo para dar início a carreira solo. Hoje, aos 48 anos, o cantor segue com suas composições e está fazendo sucesso com seu mais recente lançamento, de meados de 2017, o hit No Te Pegues Que Te Quemas .

Roy Rosselló deixou o grupo em 1983 e tentou fazer carreira solo. Depois seguiu em trabalho como gerente de vendas e marketing junto ao seu pai, mas logo retomou a música com algumas composições. Em 2014 ele polemizou ao contar sobre abusos sexuais sofridos na época de Menudo, no mesmo ano participou do reality show brasileiro “A Fazenda 7”, mas deixou o confinamento após mandado de prisão por não pagar pensão. Hoje, as 48 anos, ele se dedica em seu empreendimento, uma lanchonete em Porto Alegre.

Em 1985 foi a vez de Ray Reyes se despedir da banda para tentar a carreira solo. Sempre que pode, ele dá uma passadinha para visitar o Brasil, em 2015 veio ao país para comemorar seu aniversário de 46 anos e participou de um encontro com ex-Ídolos Kids. Em meados de 2017, participou do Revival 80 em Campo Grande, onde cantou os sucessos de Menudo.

Entre os integrantes da boyband, Ricky Martin, que deixou o grupo em 1989, é o que permaneceu sob os holofotes ao passar dos anos. Hoje, aos 46, o cantor tem uma carreira solo estabilizada e já lançou grandes sucessos, o mais recente deles, no final de fevereiro, é o videoclipe Fiebre em parceria com Wisin e Yandel.

Kid Abelha

Kid Abelha
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Kid Abelha

Os anos 80 foram marcados pela voz de Paula Toller, o saxofone de George Israel e a guitarra de Bruno Fortunato, que juntos formavam o Kid Abelha , o pop rock apreciado por todas as idades. No entanto, o grupo que fez sucesso com Como Eu Quero , Pintura Íntima e outros hits, se desfez em 2016.

Ainda que seja uma ruptura recente, muita gente tem curiosidade em saber como estão os componentes. A voz de Paula Toller, hoje com 55 anos, por exemplo, ainda pode ser apreciada, já que a loira continua firme e forte na sua carreira solo e usa o YouTube para divulgar o trabalho com músicas regravadas de um jeito único.

George Israel, que está com 57 anos, segue desde 2007 uma carreira paralela e também continua no mundo da música. Além de saxofonista, ele é compositor e em janeiro lançou seu mais recente trabalho, o EP “Agora”. Enquanto isso, desde o final da banda, Bruno Fortunato, 61, encontra-se na invisibilidade e fora dos holofotes.

Roupa Nova

Roupa Nova
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Roupa Nova

A geração de 80 com certeza embalou ao som de Roupa Nova, clássicos como Dona , Whisky à go-go e Sapato Vermelho era o típico repertório da época, na verdade até hoje. O sucesso absoluto da banda é tão grande que 30 décadas depois de dispararem nas paradas musicais brasileiras, eles continuam firme e forte e ainda arrastam multidões de fãs.

Cleberson (teclados e vocal), Feghali (teclado, violão, guitarra, voz e vocal), Kiko (violão, guitarra, voz e vocal), Nando (baixolão, baixo acústico, violão, voz e vocal), Paulinho (voz e percussão) e Serginho Bateria (djembe, voz e vocal), compõem o grupo desde sua formação nos anos 80.

O pop rock da banda é certeiro na maioria das pessoas que ouvem suas músicas, até aqueles que não são fãs do gênero, não é atoa que eles são ícones da música brasileira e inspiração para muitos músicos profissionais e também para aqueles que almejam carreira nessa arte. Com a agenda cheia, o Roupa Nova coleciona centenas de músicas e é sempre convidado para participar programas de televisão. No primeiro semestre de 2016 inovaram ao lançar “Todo Amor do Mundo” que reúne um livro, dois CDs e um DVD.

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RPM

RPM
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RPM

Revolução Por Minuto (RPM) foi uma das bandas mais bem sucedidas da história da música nacional. Com auge da popularidade entre 1984 e 1987, o rock formado por Paulo Ricardo (vocal), Luiz Schiavon (teclado), Fernando Deluqui (guitarra) e Paulo P.A Pagni (bateria), ganhou as paradas de sucesso com Louras Geladas e Revolução Por Minuto .

O grupo passou por altos e baixos, incluindo 12 anos separados, mas em 2011 reataram e desde então seguem com a existência, embora com baixíssima popularidade. Paulo Ricardo, 55, segue não somente na carreira da música solo paralela, mas também aposta como ator, seu mais recente trabalho com as câmeras foi a participação na novela “Rock Story” (2017). Recentemente, ele participa do quadro “Show dos Famosos”, apresentado por Faustão.

Luiz Schiavon, 59, segue longe dos holofotes. Fernando Deluqui, 56, mantém carreira solo paralela a banda e tem como seu mais recente trabalho o EP “Nau”. Paulo P.A Pagni, 59, se mantem firme em seus projetos pessoais.

Frank Aguiar

Frank Aguiar
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Frank Aguiar

A voz misturada ao som do próprio teclado era o registro de Frank Aguiar, que foi um dos maiores sucessos do forró nos anos 90, principalmente com o hit Morango do Nordeste e Esperando na Janela .

O tempo passou e a popularidade também. Entre 2006 e 2010, atuou como deputado federal pelo Estado de São Paulo, mas em 2014, pelo PMDB, ficou arrasado com a pouca quantidade de votos. Mesmo com os trabalhos políticos, Frank, 46, segue na música e recentemente lançou um CD para comemorar os 25 anos de carreira.

“Chiquititas”

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"Chiquititas"

A trama das crianças órfãos em “Chiquititas” foi sucesso absoluto no final da década de 90. A novela com teor juvenil conquistou o coração do público no geral, incluindo os mais velhos. As garotas de vestidos e cabelos arrumadinhos, não somente atuavam como cantavam músicas que são lembradas até hoje, Remexe e Tudo, Tudo são algumas delas.

A novela teve 5 temporadas, compostas por diferentes personagens, mas a primeira formação foi uma das mais marcantes, com nomes como Fernanda Souza , Aretha Oliveira, Renata Del Bianco, Francis Helena, Gisele Frade, Giselle Medeiros, Beatriz Botelho e Ana Olívia Seripieri. 21 anos se passaram e a curiosidade sobre o que elas andam fazendo prevalece.

Fernanda Souza , 33, a eterna Mili, é até hoje uma das mais populares entre as ex-chiquititas. Desde o fim da telenovela ela segue na carreira artística e já passou por grandes títulos globais. Recentemente comanda seu próprio programa na TV paga, “Vai, Fernandinha”, e concilia com as gravações para o seu canal no YouTube.

Aretha Oliveira, que deu vida a personagem Pata, melhor amiga de Mili, participou do começo ao fim da atração. Hoje, aos 33 anos, ela trabalha, ao lado da mãe, em sua própria agência de modelos e atores.

Também aos 33 anos, Renata Del Bianco, que deu vida à personagem Vivi, é além de atriz, veterinária. No começo de 2018 ela chocou a todos ao usar seu Instagram para desabafar sobre um antigo relacionamento abusivo, que a fez perder cerca de 20kg. A fase ruim passou e em março Renata se casou com designer Daniel Simonini, a cerimonia contou com a presença de algumas ex-chiquititas.

Francis Helena, 33, a eterna Cris, continua como atriz. Em março de 2017 atuou na peça “Chapeuzinho Vermelho e o Valor de um Sorriso”, no Teatro Cetip, em São Paulo. Em junho estreia em “O Planeta dos Esquecidos, no teatro Viradalata, também em São Paulo.

Atriz e DJ é a ocupação de Gisele Frade, 33, a Bia. Em meados de 2017 ela participou do programa “Vai, Fernandinha”, no Multishow, e se emocionou ao encontrar a ex-colega de cena após 16 anos.

A Dani, interpretada por Giselle Medeiros, 31, também atua nos palcos do teatro, além de fazer trabalhos como modelo e seguir na carreira como fotógrafa.

Beatriz Botelho, 29, a ruivinha que conquistou a todos com seu papel como Ana, não participou de mais nenhum trabalho na televisão desde o fim da trama. Em 2012 se formou em uma área completamente distinta do que fazia na infância, comissária de bordo.

Tati, ou melhor, Ana Olívia Seripieri, 29, também deixou a carreira artística. Formada em administração, ela trabalha em uma multinacional. Em abril de 2017 se casou com Thiago Sgobe, no interior de São Paulo, e recebeu algumas das ex-chiquititas para prestigiar o momento.

Felipe Dylon

Felipe Dylon
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Felipe Dylon

Felipe Dylon, atualmente com 30 anos, cantou e encantou nos anos 2000. Dono do sucesso Musa do Verão , abandou a música por um período e investiu em trabalhos como apresentador e ator, mas não teve jeito, a voz ainda era seu maior dom e ele voltou a carreira, mas infelizmente com baixa popularidade. Em meados de abril o cantor foi um dos grandes comentários da mídia após apresentar sua nova namorada, a youtuber Alana Marquez.

D’Black

D'Black
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D'Black

Os anos 2000 também foram marcado pelo romantismo de Sem Ar e 1 Minuto , na voz de D’Black. No entanto, esses foram os únicos sucessos do cantor, que no final de 2017 participou do programa “The Voice Brasil” para se reiventar no cenário musical e integrou o Time Brown. Recentemente, com 32 anos, participa com do reality show brasileiro “Power Couple” ao lado de sua esposa Nadja.

RBD

RBD
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RBD

Uma das maiores nostalgias dos anos 2000 é sem dúvida o grupo Rebelde, o RBD, que além de novela mexicana em torno de dramas adolescentes, foi também grande sucesso no mundo da música com hits ditos “chicletes” como Rebelde , Sálvame , Este Corazón , Inalcanzable e Tras De Mi .

O RBD, formado pelos jovens mexicanos Anahí, Dulce María, Maite Perroni, Alfonso Herrera, Christopher Uckermann e Christian Chávez, foi uma das bandas que mais cativaram jovens ao redor do mundo entre 2004 e 2009, quando o grupo chegou ao fim. Cada um seguiu seu caminho no mundo da música e vira e mexe, surgem burburinhos sobre a volta da banda, que ainda deixa saudades.

Anahí, 34, a eterna patricinha Mia Colucci, seguiu sua carreira solo após o término da banda. Casada há quase três anos com Manuel Velasco, governador do estado de Chiapas, com quem tem um filho, também Manuel, de apenas um ano, no momento está dedicada à família e faz alguns trabalhos sociais, mas há boatos de um futuro lançamento na música.

Dulce María, 32, que viveu o papel de Roberta, continua firme e forte na carreira de cantora e em 2017 lançou terceiro álbum solo “DM”. No entanto, a estrela concilia seu sucesso na música com algumas atrações mexicanas, a mais recente delas na telenovela “Muy Padres”, no papel de Pamela Díaz.

Após o término do grupo, Lupita, ou melhor, Maite Perroni, 35, chegou a gravar um álbum solo, mas é na carreira de atriz que ela é consagrada. A celebridade foi protagonista de algumas tramas mexicanas, a mais recente delas é “Papá a Toda Madre”, como Renée.

Assim como Maite, Alfonso Herrera, 34, intérprete de Miguel, também se consagrou como ator e estrela séries de sucessos como “Sense 8” e “O exorcista”. Recentemente, ele causou polêmica ao afirmar que foi o responsável pelo fim de RBD, pois não quis renovar o contrato.

Christopher Uckermann, 31, o Diego, também se dedicou nas atuações e protagonizou Lucas na série “Kdabra”. Em meados de 2017 participou do programa “The Noite com Danilo Gentili” e falou sobre seu mais recente trabalho, o EP “a Revolução dos Cegos”: “Muitas coisas estão passando no mundo tão rápido. Precisamos de um respiro”, falou sobre a inspiração.

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Conhecido como Giovanni, Christian Chávez, 34, é ícone na carreira de ator e tem entre seus trabalhos mais recentes Mateo, na série mexicana “Rosario Tijeras”. Amante da arte, ele também se dedica à música e no começo de 2017 chamou atenção com o lançamento do videoclipe de Tóxico .

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