O ano de 2017 foi, em geral, fraco na bilheteria do cinema. As principais franquias, mesmo com bons resultados, apresentaram números menos expressivos do que o esperado. O que não necessariamente significa um fracasso. Mas, em alguns casos, os números não fecharam e os filmes ficaram no prejuízo. Separamos as maiores decepções de bilheteria esse ano que, talvez tenham tido um bom desempenho ao redor do mundo, mas não alcançaram as expectativas dos estúdios.

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"Rei Arthur: A Lenda da Espada"

Rei Arthur
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Rei Arthur

O filme de Guy Ritchie passou por uma pequena novela antes de finalmente estrear no cinema . Rodeado de expectativa por ser 1- um filme de Guy Ritchie e 2-   Charlie Hunnam , o filme acabou decepcionando. Apesar de ter o estilo clássico de Ritchie de ritmo e fotografia, o longa não apresentou nada de realmente novo e o “hype” não se cumpriu. O filme, que inicialmente seria lançado em julho de 2016, mudou duas vezes o lançamento até que chegou aos cinemas em maio deste ano. Mundialmente, o filme superou os US$ 100 milhões de bilheteria, impulsionado pela exibição internacional, já que nos EUA não chegou aos US$ 40 milhões. No Brasil o filme também foi mal: no total foram R$ 7 milhões, o que o garantiu entre as 20 maiores bilheterias do ano. O filme foi superado até mesmo por “A Cabana” ou “Anabelle 2”.

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"O Círculo"

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"O Círculo"

Enquanto “Star Wars – os Últimos Jedi” não estreia e derruba a bilheteria de todos os outros filmes, “A Bela e a Fera” continua sendo o maior sucesso de 2017. O remake do desenho da Disney estrelado por Emma Watson teve a maior arrecadação do ano (até agora) e, mesmo sendo mediano, foi um dos grandes sucessos de 2017. Por isso, é ainda mais surpreendente que o outro filme da atriz, “O Círculo” tenha ido tão mal. E não só isso, o filme ainda conta com o queridinho máster de Hollywood, Tom Hanks, e John Boyega, nome revelando em.....”Star Wars”. Nada disso adiantou. O filme que custou cerca de US$ 18 milhões para ser rodado fez US$ 20 milhões no mundo, apenas US$ 9 milhões nos EUA. No Brasil, o filme mal superou o primeiro milhão.

"A Múmia"

A Múmia
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A Múmia

A decisão de fazer um remake de “A Múmia” já não parecia das melhores. Mas, a Universal foi além e contratou uma das maiores estrelas de filme de ação (e, consequentemente alguém que não sabe dividir o protagonismo) para ser tornar o caçador de múmias moderno. Com Tom Cruise a frente do longa, é claro que não faltaram pulos de avião, ressuscitações e cenas de ação improváveis. Mas, na prática, o filme perdeu a essência das versões anteriores e não impressionou. Ainda assim, mundialmente o filme fez US$ 400 milhões, impulsionado pelas bilheterias internacionais, inclusive o Brasil, onde o filme foi o 15º mais assistido do ano. Porém, nos EUA foram apenas US$ 80 milhões, bem abaixo do esperado, ainda mais considerando que a Universal planeja uma série de filmes dentro do universo de monstros, como Frankenstein e Homem-Invisível.

"Torre Negra"

Torre Negra
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Torre Negra

Filmes, séries e outros projetos baseados na obra de Stephen King costumam gerar expectativa. Um longa estrelado por Idris Elba e Matthew McConaughey também. Assim, “Torre Negra” era garantia de sucesso. O filme foi uma das grandes apostas da Sony, que investiu pesado na promoção. Mesmo assim, o resultado não alcançou o esperado. Com um orçamento médio de US$ 60 milhões, nem isso o filme conseguiu nos EUA, dependendo também da bilheteria internacional. Por aqui, foram menos de R$ 300 mil na primeira semana.

"Valerian e a Cidade dos Mil Planetas"

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"Valerian e Cidade dos Mil Planetas"

Os filmes citados acima entraram nessa lista por que, de um jeito ou de outro, decepcionaram quando a expectativa para seu lançamento no cinema era grande. Ainda assim, nesse ano, não teve maior decepção de “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”. A tentativa de Luc Besson de extrapolar a fantasia hollywoodiana tradicional deu errado e o preço pago foi caro, muito caro. O diretor, responsável por “O Quinto Elemento”, sofreu um baque no bolso: sua produtora, a EuropaCorp, chegou perto de falir e registrou prejuízo de US$ 135 milhões. O filme, que arrecadou US$ 225 milhões mundialmente, obrigou Besson a tomar medidas extremas na produtora, que incluiu a venda de estúdios e do direito de produções da empresa.

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