'Cuidado com o Vão' é uma ficção
Divulgação 26.08.2022
'Cuidado com o Vão' é uma ficção

O metrô é quase um mundo paralelo que passa embaixo da terra sem que notemos sua existência (até estarmos nele). Formado por seus vagões, seus quilômetros de trilhos e suas estações, as portas de entrada e saída das pessoas em trânsito, lá acontecem histórias que, muitas vezes, não chegam à superfície.

É um mundo em suspensão, que parece correr paralelo ao que se passa nas ruas, comércios, enfim, ao ar livre. Foi desse imaginário que o jornalista e escritor Igor Ribeiro deu vida a “Cuidado com o Vão”, uma ficção que narra o encontro de diversos personagens, cada um em sua jornada pessoal.

Lançado pela editora Ases da Literatura, o livro questiona o deslocamento das pessoas na cidade. Tanto do ponto de vista literal, já que o metrô é o cenário principal por onde essas histórias se deslocam, como metaforicamente, pois são personagens repletos de conflitos, em busca de um lugar na sociedade. Apesar de tão diferentes entre si, tratam-se de pessoas com ansiedades parecidas e, não raro, caminhos em comum.

“Há muito folclore no metrô, histórias surreais, inacreditáveis. Minha premissa com ‘Cuidado com o Vão’ foi revisitar essas possibilidades por meio de seis narrativas que dialogam com essas pequenas loucuras subterrâneas e que se cruzam, como se cruzam as linhas de trem na cidade”, comenta Ribeiro.

“Cuidado com o Vão” tem como protagonistas Reinaldo, Giovani, Alfa, Nádia, Diego e Jean, personagens perdidos na vida, em busca de respostas para anseios internos — buscas particulares que nem sempre se influenciam, mas sempre se cruzam. O autor é capaz de nos transportar para o cenário do livro, sentimo-nos presentes nas estações e situações narradas. É uma viagem sem os trancos e “apertos” do metrô, mas com a possibilidade de nos levar para novos rumos.

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