É nítido perceber que a música sertaneja tornou-se um dos principais ritmos do Brasil. Durante a pandemia, foi possível ver grandes nomes da música como a saudosa Marília Mendonça
e Gustavo Lima
, atingindo milhões de visualizações
em durante suas lives.
De Maceió, em Alagoas, Allef dos Gêmeos , que se intitula moleque sonhador e empreendedor , é fã do estilo musical que dominou as paradas de sucesso do país.
“Em todos os cantos do país as pessoas ouvem o sertanejo. Antes o ritmo era bem nichado, e com o tempo, ou melhor, investimentos altos, o sertanejo se popularizou nos quatro cantos do país” , começa Allef.
Com mais de 1 milhão de seguidores , Allef explica todo o apelo pelos cantores sertanejos: “O agronegócio investe muito no estilo e nos cantores. São investimentos multiplataformas e em todos os meios de comunicação e veiculação. Eles dominaram as rádios do Brasil. Quase toda a programação é do sertanejo” , diz ele.
Kamila Fialho já comentou em entrevista que cantores de outros ritmos perderam espaço: “E é verdade. O sertanejo ganhou uma estrutura digna de apresentações internacionais. A última gravação do Luan Santana, por exemplo, é um dos casos mais recentes. Mobilizou toda a imprensa e gerou muita mídia. E isso não é por acaso. Há um custo muito alto para que toda a repercussão ocorra. Os grandes empresários do agronegócio investem milhões nos sertanejos mesmo. Marília começou com um milhão de investimento na carreira” , explica.
Maiara e Maraisa também começaram com “financiadores” : “Em uma entrevista, elas contaram que tiveram cerca de 800 mil reais para dar o pontapé que precisavam”, explica Allef .