Nascida em Curitiba e moradora de Porto Alegre, ela faz parte do "Atrizes Amarelas", no qual artistas asiáticas trocam experiências comuns sobre o mercado que ainda é restringido para esse biotipo. Ah, em seu currículo consta a minissérie "Código 3+1", que ganhou o prêmio de melhor elenco infantojuvenil no "Rio WebFest" do ano retrasado. A produção está disponível no YouTube. Confira o bate-papo na íntegra!
1. O "Chama a Bebel" é baseado em obra homônima e tem inspiração na ativista ambiental Greta Thumberg. Como é a sua relação com a natureza? O longa te modificou de alguma forma?
Sou uma pessoa bastante ligada ao meio ambiente. Sem contar que acompanho e admiro a Greta Thumberg há muito tempo, então o convite para participar dessa empreitada foi uma honra para mim.
E acredito que me transformou, sim. Às vezes, a gente tem a ideia de que problemas como esses são grandes demais, que não têm o que fazer, porém integrar o longa-metragem me fez perceber que sempre vai ter algo. Bebel me ensinou que qualquer pessoa pode ter um impacto positivo no mundo.
2. Dá para descrever em poucas palavras a película e a sua personagem?
O "Chama a Bebel" discorre sobre temas importantes, desde problemas sociais e ambientais até amizade e dificuldades que qualquer jovem consegue identificar. Já a Gabi é a típica adolescente que vive de olho no mundo pop.
Ela é diferente de mim nesse quesito, pois nunca fui aquela menina que gosta de ver sites de fofocas, de saber sobre a vida dos famosos ou de viver acompanhando os reality shows. Acho que, por sermos tão distintas, a oportunidade se tornou mais divertida.
3. Você começou a trajetória cedo. Como fez e como faz para não perder momentos da sua adolescência por conta do seu ofício?
É realmente um desafio. Na verdade, sempre fui a criança que tinha preocupações além da idade. Mas creio que o importante é manter o equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal. Por sorte, tenho amigos maravilhosos que me apoiam na carreira.
4. Quais as suas inspirações?
A maior delas, com certeza, é a minha mãe. Porém, em relação à área artística, admiro a Bruna Marquezine. Aliás, foi vendo-a nas novelas que descobri que queria trilhar o mesmo caminho.
5. Você está inserida no "Atrizes Amarelas", certo? Fale mais sobre esse coletivo.
Durante minha vida toda estive em ambientes majoritariamente brancos, e isso acabou criando algumas inseguranças que só consegui superá-las agora.
Por esse motivo, fazer parte do "Atrizes Amarelas" e poder conhecer e me conectar com mulheres com vivências parecidas é algo especial e que me deixa feliz.
A verdade é que a experiência amarela no mundo, incluindo no audiovisual, é única e não costuma ser tópico de debates.
6. Pensa em investir em outra profissão em paralelo?
No momento, não. Claro, o futuro é incerto, porém planejo focar 100% em ser atriz.
7. Quais sonhos deseja realizar?
Sou uma sonhadora nata. Aprendi desde pequena a mirar alto para acertar alto. Um exemplo é fazer algo em solo internacional. Outro é me dedicar ao que amo, e isso já está sendo concretizado.