De Lisboa, Portugal, Aguinaldo Silva
deu mais uma prova do seu "jeito sincero de ser" ao repercutir o falecimento do apresentador, humorista, ator e escritor Jô Soares, aos 84 anos, na sexta-feira passada (5),
em São Paulo.
Mas, diferentemente de outras figuras públicas, o ex-novelista da emissora dos Marinho não usou o seu perfil para reverenciar a vida, o legado e a obra do ex-comandante do talk show "Programa do Jô", e sim para mandar um recado nas entrelinhas.
"Vou logo avisando: quando morrer, venho puxar a perna de todo mundo que der entrevista contando o quanto era meu amigo íntimo e meu querido, mesmo tendo mal me conhecido", afirmou, numa clara referência aos que se sensibilizaram com o fato de Jô
não estar mais aqui.
"Pois é, brasileiros e suas loucuras inexplicáveis", disse um. "A concorrência por espaço na mídia é tão grande que está mais fácil pegar carona na morte dos outros", emendou outro. Já o terceiro misturou ficção com realidade e sugeriu, aos risos: "Deixa a Nazaré de prontidão, se não for próximo, ela já empurra da escada".