Para quem dizia que a trajetória da atriz, modelo e cantora pernambucana Giselle Tigre, que está no elenco da série "Reis", nova superprodução da Record TV, daria uma narrativa – e das boas –, fica a dica: deu! Nesta sexta-feira (6), a artista, que ainda tem uma aparência muito parecida à de quando começou a ter sucesso, dá o pontapé inicial na pré-venda de "O Melhor da História é Agora'', da Editora Agora É, que traz 200 páginas permeando textos e imagens.
A obra não chega a ser uma autobiografia completa, mas acaba por relatar os principais acontecimentos em torno de sete setênios da autora. Dividida em etapas, dos zero aos sete anos, conta curiosidades das lembranças da infância; dos 7 aos 14, fala da descoberta da veia artística; já a entrada precoce na fase adulta, entre 14 e 21, evidencia-se quando foi emancipada pelos pais e mudou-se para São Paulo para trabalhar na Ford Models.
Além disso, mostra as agruras e as glórias no teatro e TV, passando pela música dos 21 aos 28. Descreve também a nova emancipação, o reconhecimento profissional, o casamento, a maternidade e a prática budista no Rio de Janeiro, fatos ocorridos dos 28 aos 35. Há, inclusive, reflexões sobre medos, dificuldades, perdas e superação entre os 35 e os 42. Por fim, abrange o maior entendimento de si, a meditação, o modo de encarar a vida como é, o recomeço e os propósitos alinhados, que vão dos 42 aos 49.
Alguns amigos, como Luciana Vendramini, que protagonizou com Giselle o primeiro beijo entre duas mulheres em TV aberta em 2011 no SBT, na novela "Amor e Revolução", também assinam depoimentos. Um dos capítulos ainda relata a experiência de uma fã da cidade de Manaus, Estéfannie Mesquita, que escrevia cartas nos tempos em que ela estava no ar em "Malhação" e que é atualmente uma de suas melhores amigas.
Procurada para falar sobre a empreitada, Giselle revelou ser grata ao mundo da moda onde aprendeu, principalmente, a ter disciplina. "Eu amo fotografar! Sei fazer isso muito bem até hoje. Mas só essa atividade não me bastava. Fui em busca de mais além, que, aliás, é o nome do meu primeiro disco lançado em 2000 de forma independente. Produzir os meus próprios projetos e pensar em como poderia contribuir para a cultura com o meu trabalho foi fundamental para sair de uma postura passiva para a ativa", afirmou com exclusividade ao iG Gente.