Zélia Duncan sobre Fernanda Venturini: "Não representa o Brasil em nada"; saiba!
Conta Bandeira destaca, além desta matéria, a versão especial do "Revelações Brasil", a estreia da série "Os Chocolix" na TV Brasil e o novo projeto de Hugo Bonemer
Zélia Duncan se juntou ao time dos que não viram sinceridade na retratação feita por Fernanda Venturini, que já defendeu a seleção de voleibol e revelou ter sido mal interpretada após publicação de um vídeo, apagado posteriormente de suas redes sociais, em que não apoiava a imunização contra a Covid-19, mas que a receberia para "poder viajar o mundo". Para a cantora e compositora carioca, Venturini "não representa o Brasil em nada, nem onde deveria".
Essa declaração é uma das muitas colocações feitas pela dona dos hits "Alma" e "Catedral" no Twitter a respeito do pedido de desculpas da ex do técnico Bernardinho. "A atleta disse que não disse o que disse. Lembra alguém?", começou questionando Duncan, crítica ferrenha da gestão de Jair Bolsonaro, ressaltando, em seguida, que "quando ela diz não acreditar em vacina, na verdade, não acredita". Por fim, citou a expressão: "Sempre covardes".
Porém, ao responder ao internauta que reclamou da postura negacionista da ex-jogadora — que hoje é apresentadora de um programa no YouTube —, chamando-a de "mulher botox bolsomínia", fez valer a máxima do "uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa". "Não julgo o que quer botar no rosto, mas o que sai de sua boca, com irresponsabilidade e hipocrisia, num momento desses", concluiu, revelando que gosta de ir ao ponto "sem pegar em características físicas" ou algo assim.
A atleta disse que não disse o que disse. Lembra alguém?
— Zélia Duncan 🏳️🌈 (@zeliaduncan) June 29, 2021
A jogadora ja está falando em mal entendido… qdo ela diz que não acredita em vacina, na verdade ela não acredita em vacina, combinado? Sempre covardes… nao falha
— Zélia Duncan 🏳️🌈 (@zeliaduncan) June 27, 2021
Fernanda Venturini não é mais atleta, não representa o Brasil em nada, nem onde deveria.
— Zélia Duncan 🏳️🌈 (@zeliaduncan) June 28, 2021
Play já!
Hugo Bonemer, que respira arte de diferentes maneiras e foi o protagonista de diversos musicais, gravou uma versão do clássico "Flutua", de Johnny Hooker e Liniker, ao lado de Estrela Blanco e Jules Vandystadt.
Feliz com o resultado, destacou que a letra é muito especial para a comunidade LGBTQIAP + e que o convite partiu de Estrela, a neta de Billy Blanco e irmã de Pedro Sol, Lua Blanco, Ana Terra, Daniel Blanco e Marisol Blanco.
Para quem quiser conferir, contou que o vídeo está disponível no Instagram pessoal de todos os envolvidos.
Vale a pena ver de novo
Nesta quarta (30), às 21h30, a TV Aparecida exibe o "Revelações Brasil — Especial Colaboradores". Trata-se de uma versão em busca de talentos da música que trabalham na "firma".
Assim como no programa original, ele será apresentado por Amanda Françozo, com júri composto pelo maestro Rodrigo Costa e pelas cantoras Adryana Ribeiro e Gilmelândia, com a participação de Mariangela Zan, que está à frente do "Aparecida Sertaneja".
Após o período de inscrições e seleção, que ocorreu durante a exibição do "Revelações Brasil" — cuja final aconteceu no último dia 23 de junho com a vitória da carioca Teka Balluthy — , seis candidatos participam desta edição dedicada aos profissionais do grupo Santuário. O vencedor receberá, além do título, uma caixa de som Obabox.
Chegou chegando
Novidade na programação matinal da TV Brasil, a série Os Chocolix, criada por Jacqueline Shor e que ensina conceitos de amizade, aceitação das diferenças, empatia e incentivo à leitura, vem obtendo ótimos índices de audiência.
Só para se ter ideia: a faixa dedicada às crianças, chamada TV Brasil Animada, já atingiu cerca de 3,6 milhões de telespectadores nas praças DF, Rio e SP, com picos de 1.60, e levou o principal veículo da EBC, a agência estatal de notícias, a ficar entre as três primeiras emissoras abertas em vários momentos.
Momento memorável
Junho é o mês de aniversário da Parafernalha. Para comemorar a data, foram programadas diversas ações, com destaque para os vídeos de maior sucesso, curiosidades sobre os bastidores contadas pelos próprios atores e uma esquete especial, com a presença de participantes muito importantes nesses dez anos.
Lançado em 2011, o canal começou como um projeto focado no YouTube. Em 2015, incorporou-se ao portfólio do grupo Webedia e passou a expandir sua atuação. Hoje, tem perfis consolidados no Facebook, Instagram, Twitter e TikTok, o mais recente e no qual foi investida boa parte do trabalho da equipe nos últimos meses.
Um dos destaques do vertical de humor é Diego Ribeiro, que também integra o elenco de "Dom", da Amazon Prime Video, que se tornou a série internacional e original mais vista em todo mundo na plataforma. Na atração, ele contracena diretamente com Gabriel Leone, que interpreta o criminoso Pedro Dom, um dos mais temidos bandidos cariocas.
Anota na agenda!
Neste mês, "Casa Vogue" traz em suas páginas de internet a campanha "Especial Orgulho LGBTI+", reunindo importantes nomes da arquitetura e do design. Em depoimentos sensíveis, Maurício Arruda, Tainá de Paula, Fábio Marx e Karol Suguikawa contam vivências e memórias que ajudaram a formar o caráter e a personalidade deles. A ideia é inspirar outras pessoas a serem quem são e promover a conscientização sobre preconceito e identidade de gênero.
Em paralelo, o Comitê de Diversidade das Edições Globo Condé Nast e seus outros títulos, "Vogue Brasil", "Glamour" e "GQ", organizam, na próxima sexta-feira (2), a primeira edição do Festival Orgulhe-se, evento virtual que debate questões voltadas à pluralidade do movimento. Érika Malunguinho fará o takeover das mídias sociais de "Casa Vogue" e discutirá, entre alguns temas, a jornada de aceitação, valorização e direitos humanos.
Nova gíria da internet
"A brincadeira do 'cringe' tem a ver com confronto geracional, não é necessariamente brigar, mas defender o seu ponto de vista e achar que é melhor do que o outro. Isso acontece desde sempre." Palavras da psicóloga Maria Rafart, que topou o convite da Coluna Marcelo Bandeira, hospedada no iG Gente , para analisar o verbo da língua inglesa que até dá nome a um tipo de gênero da comédia, porém agora é usado como adjetivo, que pode ser traduzido como "vergonha alheia" ou, no jeito cringe de dizer, "cafona".
"Mesmo que os gladiadores desta luta sejam os millennials e a geração Z, isso também dá o que pensar aos mais velhos. Para uma nascida nos anos 1960, como eu, em dezembro de 1963, para ser exata, muitas imagens chegam à cabeça: a mãe enrolando o cabelo com bobbies, a família assistindo à chegada do homem à lua na primeira TV adquirida, ou a pintura à guache da bandeira que estragou a lataria do carro do vizinho para comemorar o Brasil campeão na copa de 1970. A gente teve nossos momentos 'cringe'", destacou a especialista.
Em outro momento do bate-papo, ela lembrou que a adolescência é um período desafiador e de grandes descobertas, fazendo uma comparação. "A expressão 'no meu tempo' é uma espécie de lugar seguro para o nosso ego. É um local onde já fomos jovens, nosso corpo respondia bem a qualquer estímulo, e a vida parecia ser bem melhor. É bastante lógico, portanto, defendermos com unhas e dentes os tempos em que achamos que tudo estava mais adequado. É uma autoafirmação de que aquilo que vivemos ainda vale a pena", declarou.