Com a publicação da frase "ele não recebeu pressão do presidente, porque estavam de total acordo. Complicado assim", a cantora e compositora carioca Zélia Duncan mostrou que tem acompanhado os últimos desdobramentos da CPI da Covid e viu os depoimentos de Eduardo Pazuello, que iniciaram na tarde de quarta (19) e tiveram sequência na manhã desta quinta-feira (20), no Senado.
Apontando uma série de contradições, como quando o general declarou que a sua demissão do Ministério da Saúde ocorreu por ter concluído a sua missão, a artista questionou: "A fatia fatídica de Pazuello foi cumprida? Que loucura o autoengano". Depois, em tom de ironia, analisou o trecho em que o ex-membro do governo disse que a nação "não merecia aquele tratamento [da Pfizer]", alegando que "o país não é caloteiro".
Sem esconder a indignação, Duncan ainda destacou que trataram a empresa farmacêutica "como inimiga, em vez de negociarem com seriedade e urgência" e, por fim, ressaltou: "Por que Pazuello durou no cargo mais que os outros? Conivente com o descaso e a irresponsabilidade. Pagamos com nossas vidas, que ficaram nas mãos de um soldado do capitão".