Ana Maria Braga e Fábio Arruda estão juntos desde julho de 2022 e são alvo de diversas críticas pela diferença de idade. A apresentadora, de 75 anos, rebateu os comentários preconceituosos envolvendo seu namoro com o jornalista, de 53, em sua participação ao programa Conversa Com Bial, da Globo.
A apresentadora do Mais Você comentou mais detalhes de seu relacionamento: "Quando namoro gente mais jovem, as críticas vêm. Às vezes veladas, às vezes... tenho uma pena dessas pessoas, porque não enxergam a possibilidade de amanhã, eles mesmo estarem... Não tem uma alternativa diferente, o caminho é esse, tenho uma pena deles".
"Porque a felicidade que a gente tem de ter alguém do lado da gente, que goste da gente de verdade e que nos seja companheiro e amigo, são raras de encontrar na vida. Você pode encontrar em qualquer idade e você não manda no coração, nunca desisti de acreditar no amor e fazia algum tempo que eu tava, realmente, não gosto de ficar sozinha", acrescentou.
Ana Maria Braga e Fábio Arruda se conheceram nos bastidores da Globo. Em julho de 2022, os rumores de um possível envolvimento entre eles ganharam peso após o jornalista participar de uma festa junina realizada pela apresentadora.
Vício em cigarro e café
Ainda na gravação, a comunicadora revelou mais detalhes de sua luta para abandonar o vício em cigarro e café. Ana Maria Braga continuou fumando mesmo quando teve câncer no pulmão e só interrompeu o uso após ter um problema na circulação sanguínea.
"Era um tumor no cérebro. Eu já tinha passado lá atrás pelo câncer que ocasionou esse pequeno tumor no cérebro. Na época, eu não tinha noção real do que significava. Acho que tinha 30% [de chance]. Eu aprendi que a gente precisa acreditar no tratamento (...) Tinha que ter uma calma, se eu não tiver calma dentro de mim... Não adianta me desesperar. Posso morrer até hoje, como todos nós", explicou.
"É tão bom fumar, é verdade. Ele [Bial] fumou também. Eu não criei vergonha na cara. Eu, na verdade, comecei a ter problemas. Eu tive câncer de pulmão e não parei de fumar lá atrás. Já tinha tido outros cânceres. De repente, eu comecei a sentir... Eu gosto muito de andar, e começou a me doer a perna, uma dor lancinante. Parecia que faltava oxigênio, circulação (...) Eu estava com as veias entupidas. Tudo por causa do cigarro. Coloquei três stents nas duas pernas e, depois de oito meses, um deles entupiu... E eu ainda não tinha parado de fumar. Um deles entupiu, eu voltei lá em novembro do ano passado, desentupiu, trocou. Eu tinha parado, voltei escondido. Eu fugia (...) Depois desse entupimento do stent, eu sai da cirurgia e falei que nunca mais. Eu parei de tomar o café, coisa que eu adoro, mas o café era meu start. Tomava café e precisava fumar. E para fumar precisava do café. Eu troquei pela água. Hoje eu tomo muita água", concluiu.
*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko