O ator admitiu que já realizou diversas cenas sob efeito de álcool
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O ator admitiu que já realizou diversas cenas sob efeito de álcool

Matheus Nachtergaele tornou-se um fenômeno após viver João Grilho em O Auto da Compadecida. Dez anos depois de não atuar em nenhuma novela, o ator está de volta como Noberto, em Renascer, e contou mais detalhes dos bastidores das produções que já participou. O artista se submeteu ao consumo de álcool a pedido de um diretor de cinema para tornar a atuação ainda mais impecável.

"Não fiz vários trabalhos assim, mas fiz algumas cenas alcoolizado no cinema do Cláudio Assis, a pedido dele, em combinação conjunta. Era como experimentar o que aconteceria. Tipo, o personagem está bêbado? Esteja bêbado também e vamos ver o que acontece. Mas a ressaca fez parte do meu trabalho durante alguns anos", admitiu à revista Veja.

"Miguezim, de Cordel Encantado, por exemplo. Teve muitas cenas dele com ressaca. Eu gravava muito e ainda era boêmio. E aí não tem perdão, é uma indústria, é 7h da manhã, bebê! Agora, quando se está alcoolizado, não está ator de verdade. Fiz essa experiência com o Claudio algumas vezes no Baixio das Bestas e o resultado é bom para o filme. Mas do ponto de vista do meu artístico, não é tão interessante, porque não lembro de todas as escolhas no momento", relatou.

"Em Baixio, eu bebia e, quanto mais bebia, mais o Claudio mandava eu beber. Até que ele achasse que estava pronto para entrar em cena. Não foi fácil. Até que preferi não beber mais para o personagem, podia sair do controle, inclusive com a Dira (Paes, com quem contracenava em cenas de violência). Por respeito a ela, pedi para não ter que beber", acrescentou.


"Não bebo há 10 anos, considero o álcool uma ameaça ao meu bem viver. Mas bebi durante muitos anos com bastante alegria e tenho memórias maravilhosas de muitos porres homéricos (risos) (...) Eu estou no mundo. Achei bom que estivesse transitando com alguma liberdade, mesmo com as proibições da fama. Não me encastelei. Poderia fazer a mesma coisa encasteladinho, ninguém saberia. Estava fazendo o que todo mundo faz, só que era eu. Essa desmedida é cruel. É como se tivesse sendo castigado por algo que todo mundo faz. Em alguns momentos, achei chato, por outro lado não me privei de fazer", pontuou.

*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

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