O ator contou detalhes de como foi sua experiência após integrar o elenco da novela
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O ator contou detalhes de como foi sua experiência após integrar o elenco da novela

Henri Pagnoncelli voltou aos holofotes com a reprise de Mulheres de Areia. A novela da Globo e fenômeno nos anos 1990, retornou para a faixa especial da emissora e o ator relembrou como foi ser reconhecido não só no Brasil, mas no exterior, por seu papel como o vilão César. Entre tantos momentos, o artista foi perseguido por uma pessoa na rua, que o chamou de "assassino".

Na novela seu personagem César matou Raquel (Gloria Pires) e isso foi motivo para um momento marcante em sua vida. Ao andar na rua para resolver questões relacionadas a uma peça teatral, um homem gritou "assassino" para ele.

"Eu estava um dia andando pela Rua da Alfândega, no Centro do Rio, quando um homem começou a gritar para mim do outro lado da rua: 'Assassino, assassino'. Eu demorei a me tocar sobre o que ele estava falando. Quando me dei conta, comecei a rir", contou à coluna Play, do O Globo.

"A novela já reprisou muitas vezes e é sempre o mesmo sucesso. Às vezes, nem me dou conta de que ela está sendo reexibida. Descubro quando alguém me para na rua para falar, pedir fotos. Foi um trabalho muito prazeroso, com um elenco de primeira. Poder contracenar e conviver com atores como Raul Cortez, Sebastião Vasconcelos e tantos outros foi muito enriquecedor", acrescentou.


"Ano passado eu rodei o Brasil com o monólogo Caim e, neste momento, estou tirando férias em Lisboa. Está inverno por aqui, é uma época do ano muito agradável. Tenho me dividido, porque tenho trabalhos nos dois países", pontuou.

A produção, escrita por Teresa Frota, com quem é casado há 37 anos: "Estamos planejando outros projetos juntos, mas nada que ainda possa ser dito. Temos um filho de 34 anos, o João Pedro. Ele é um ótimo ator, mas não quis seguir na área, disse que queria ganhar mais dinheiro. Ele virou desenvolvedor de TI".

Após a pandemia de Covid-19, Henri Pagnoncelli optou por encerrar sua carreira profissional na medicina, mesmo sendo especializado em estética e dermatologia. "Aqui em Portugal eu não posso clinicar. Então, depois que me mudei para cá, trabalhava quando voltava ao Brasil. Com o tempo, fui parando, apenas dando aulas. Com a pandemia, larguei de vez. Mas é uma área de que eu gosto bastante e continuo estudando", disse.

*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

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