A viúva do cantor contou mais detalhes da briga judicial com o filho do artista
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A viúva do cantor contou mais detalhes da briga judicial com o filho do artista

Graziela Gonçalves, viúva de Alexandre Magno Abrão, mais conhecido como Chorão, rompeu o silêncio sobre a disputa judicial com Alexandre Lima Abrão, filho do cantor. A estilista foi casada com o artista por mais de 20 anos e admitiu que espera que o enteado respeite seus direitos como herdeira.

Ao g1, ela explicou mais detalhes dos dois processos que correm separadamente na Justiça. Atualmente, Graziela possui 45% e Alexandre 55% dos direitos de imagens e produtos, incluindo marcas, referentes ao cantor e à banda.

"[Espero] que a outra parte passe a respeitar os meus direitos e, uma vez isso ocorrendo, teremos paz para, quem sabe, no futuro, consigamos ter uma relação cordial, porque além do elo emocional, muitas coisas que envolvem a imagem e produtos do Chorão e do Charlie Brown Jr. dependem dessa harmonia", esclareceu.

"Depois de passar quase 20 anos ao lado do Alexandre, dentre os quais 10 como esposa, saber que existe uma parte linda da obra do Alexandre dedicada a mim me faz ter muito mais força pra lutar pelos meus direitos", acrescentou.


"O luto é algo que faz parte da vida de todas as pessoas que perderam alguém amado, está presente no dia-a-dia e, com o tempo, aprendemos a lidar com ele com mais leveza, mas o luto não é a questão aqui (...) A disputa judicial, essa sim, causa muitos aborrecimentos e desgastes que poderiam ser evitados se a outra parte respeitasse as decisões judiciais que corroboraram meus direitos em relação ao espólio do Alexandre após sua morte", completou.

Os problemas entre os dois começaram em 2022, após o primeiro processo. De acordo com a estilista, o filho do cantor fechou cerca de 20 contratos com empresas sem prestar contas a ela. Ela também não recebeu as receitas desses contratos e o juiz determinou que Alexandre prestasse contas desses negócios.

Já no segundo processo, Graziela alegou que o rapaz ignorou seus direitos como herdeira ao registrar sozinho a marca da banda no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Os dois tentaram resolver amigavelmente, mas Alexandre se negou a fazer a transferência desses direitos.

*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

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