Na última segunda-feira (29), Bárbara Heck revelou uma fofoca em seu perfil no Instagram sem citar nomes e deixou os internautas intrigados. No vídeo, a ex-participante do BBB 22 expôs que o namorado de uma sister que está confinada na casa mais vigiada do Brasil na 24° edição do reality show da Globo responde por violência doméstica desde a pandemia de Covid-19.
"Tenho um babado, uma fofoca quentinha. Ontem eu estava numa mesa com várias pessoas e, por acaso, a gente chegou no assunto Big Brother atual. Uma menina contou uma história em que ela está sendo testemunha em um processo em que um namorado de uma moça que está neste Big Brother agrediu uma amiga dela, não foi coisa de tapinha ou empurrão", entregou.
"A amiga dela estava toda roxa, ele estourou o tímpano dela (...) Eu acredito na mudança e evolução do ser humano, mas isso foi bem recente", acrescentou.
Nas redes sociais, internautas repercutiram o enigma de Bárbara Heck e apontaram que ela estaria se referendo à Dado Dolabella. O ator é o atual namorado de Wanessa Camargo e tem um longo histórico de agressões contra mulheres. Em 2008, ele foi condenado pela Lei Maria da Penha após agredir Luana Piovani e sua camareira. Cinco anos depois, foi novamente enquadrado na lei por agredir sua ex-esposa Viviane Sarahyba.
O caso em questão dito pela ex-BBB envolve Marina Dolabella, a filha do economista Luiz Fernando Dolabella, irmão de Carlos Eduardo Dolabella, pai do ator. Os primos assumiram o romance em janeiro de 2020 e visitaram até mesmo clínicas de fertilização no Rio de Janeiro para tentar uma possível gravidez.
Entretanto, o relacionamento chegou ao fim em setembro do mesmo ano. Em abril de 2020, a colunista Fábia Oliveira publicou em primeira mão que a polícia foi acionada no condomínio onde o ator mora, na zona oeste do Rio de Janeiro. As acusações afirmavam que Dado teria agredido sua namorada. O ator negou, mas a coluna Erlan Bastos EM OFF teve acesso ao boletim de ocorrência registrado pela prima do artista em outubro de 2020.
Nos documentos, ela acusou o ex-namorado e primo de agressões físicas, incluindo tapas e socos no rosto e puxões de cabelo. A moça recebeu uma medida protetiva válida até meados de 2021, quando a notícia foi publicada. À polícia, ela esclareceu que esteve com Dado por cerca de um ano e o relacionamento sempre foi conturbado.
O ponto final da relação aconteceu em setembro de 2020, após sofrer uma agressão física. Eles moravam juntos há aproximadamente sete meses, e mesmo após o término, o ator passou a segui-la até em seu trabalho e a abordou na rua quando saía de casa.
Em outubro do mesmo ano, Marina pegou Covid-19 e, por estar fragilizada, permitiu o retorno de Dado para sua casa no dia 10. Entretanto, três dias depois ele teve acesso a uma conversa dela com um amigo e ficou revoltado, proferindo diversas ofensas, como "piranha", "nojenta" e "mentirosa", além de tapas e socos no rosto e puxões de cabelo.
Em seu depoimento, ela esclareceu que foi vítima de outras agressões praticadas pelo ator, mas que não o denunciava por medo da exposição e por não se sentir segura. Ela inclusive chamou a Polícia Militar em uma das ocasiões, mas quando os agentes chegaram, ele já tinha deixado o local.
Com isso, o Tribunal de Justiça da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, concedeu uma medida protetiva a favor de Marina. Assim como aconteceu com Luana Piovani, ele foi proibido de se aproximar da ex-namorada em um limite mínimo de mil metros e de entrar em contato em qualquer meio de comunicação ou pessoalmente.
*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko