O repórter áero da Globo realizou uma cirurgia para retirada do câncer
Reprodução/Globo/João Miguel Júnior
O repórter áero da Globo realizou uma cirurgia para retirada do câncer

Genilson Araujo é repórter aéreo da Globo e acompanha de helicóptero o deslocamento da população do Rio de Janeiro nos telejornais cariocas da emissora. O profissional está há mais de 20 anos na função, mas precisou se afastar no início de dezembro de 2023 para realizar uma cirurgia.


Em dezembro, Genilson foi diagnosticado com um câncer agressivo na região das amígdalas. O susto foi tão grande que o repórter precisou passar por uma cirurgia dois dias após descobrir o quadro.

"Tive que me afastar para uma cirurgia de emergência. Tirei um câncer agressivo em uma das amígdalas. Entre diagnóstico e cirurgia foram dois dias, pois não havia tempo a perder", contou ao site Audiência Carioca.


"Recebi total apoio, amor e conforto, dos familiares, amigos e da Globo. Agora está tudo bem. Saí bem da cirurgia, sem qualquer tipo de sequela. Agora vou complementar o tratamento com quimioterapia e radioterapia", explicou.

"Esse tratamento não vai comprometer meu retorno, previsto para o dia 22 de janeiro. Estou entrando em férias que já estavam programadas. Foi importante nessa minha experiência o diagnóstico rápido e preciso, aliado à cirurgia (...) Agradeço muito o carinho e as orações de todas as pessoas. Essa força espiritual foi sentida e fundamental em todo esse processo", concluiu.

Ao longo de sua carreira, algumas coberturas foram ainda mais marcantes, como o desabamento do edifício Palace II, na Barra da Tijuca, em 1998 e o deslizamento do Morro do Bumba, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em 2010.

"Chovia muito, muito mesmo, um índice pluviométrico absurdo. A cobertura se estendeu por horas e horas, a gente voltava, abastecia e decolava de novo. Quando eu cheguei ao Morro do Bumba, fiquei impressionado de ver que aquilo ali se transformou num túmulo para muita gente. Um lixão, as pessoas construíram ali, houve omissão das autoridades na tentativa de remover as pessoas e, com a água que se infiltrou, tudo veio abaixo. Dava muita tristeza ver lá de cima, os bombeiros naquela tentativa de resgatar, de tirar corpos, ver se encontravam alguém vivo, todo aquele drama", disse ao site Memória Globo.

"Cheguei primeiro do que a nossa reportagem e comecei a narrar aquilo que eu estava vendo: 'Olha, realmente houve um incidente aqui, alguma coisa muito séria nessa escola'. À medida que eu ia falando, vinha uma informação a mais já checada. Com as redes sociais, chegam muitas informações numa redação. Você não tem que reverberar uma mentira, uma informação conflitante ou um boato", acrescentou.

*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

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