O administrador da ex-atleta contou mais sobre os ataques sofridos
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O administrador da ex-atleta contou mais sobre os ataques sofridos

Max Rodrigues, administrador das redes sociais de Márcia Fu, contou com exclusividade ao podcast Não é Nada Pessoal, apresentado por Arthur Pires e por este colunista que vos escreve, que a atleta tem recebido diversos ataques, ameaças e mensagens de cunho racista. Além disso, ele relembrou o passado da ex-atleta de vôlei e ausência do pai de seu filho, Gabriel.


"A Márcia vem de um tempo que nem existia internet. Ela parou de jogar quando ela fez 49 anos, dez anos atrás. Ela já viveu o mundo quando a internet estava nascendo. Então ela viveu o mundo onde ela teve que entrar na quadra e ser chamada de macaca, preta e tudo o que era de aí pra baixo. E era 'tá bom, segue o jogo'", afirmou.

"E esse era um dos motivos de ela arrumar tanta confusão, porque ela não levava desaforo pra casa. Batia de frente e foda-se. E é por isso que ela não mostra isso hoje. Ela passou por muitas situações complicadas", acrescentou.


Além disso, Max contou que o pai de Gabriel, filho de Márcia Fu, está longe e ela atua como mãe solo, sem qualquer apoio financeiro do genitor: "Eles até tem algum contato por conta do filho (...) Ele teve um problema muito sério com drogas. Quando ela engravidou, ele [Gabriel] quase morreu. Ficou internado na UTI com um problema no estômago".

"Nessa mesma época ele abandonou ela pelas drogas. Ele trocou ela pelas drogas. Ele [Gabriel] tinha acabado de nascer. Foi quando ela seguiu a vida dela sozinha e tá até hoje sozinha", pontuou.

Max ressaltou que o menino não tem acesso ao reality show. Quando Márcia Fu manda mensagens para o Gabriel, ele encaminha para o filho da ex-jogadora de vôlei, mas ainda não permitem que ele assista ao programa.

Por fim, Max contou que recebe inúmeras mensagens racistas nas redes sociais. "O inbox tem um monte de gente que chamava ela de macaca principalmente. Macaca, preta, que tinha que morrer, porque ela ameaçou bater em alguém e eles iam acabar com a raça dela na rua, se vissem ela na rua iam matar ela. Daí pra baixo. Houve coisas piores que eu não tenho permissão pra falar por causa de jurídico, né?", ressaltou.

O administrador reforçou que outros ex-participantes incitaram para que esses ataques de ódio fossem feitos, mas que eles tentaram se retrair e não rebater os comentários.

*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

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