O apresentador negociava sua volta à emissora enquanto ainda estava na Record
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O apresentador negociava sua volta à emissora enquanto ainda estava na Record

Gugu Liberato negociava seu retorno ao SBT antes do acidente doméstico que tirou sua vida em novembro de 2019. Na época, o apresentador comandava os programas Power Couple Brasil e Canta Comigo na Record, mas já desejava voltar à emissora de Silvio Santos.

A informação foi revelada pelo diretor Vildomar Batista, no podcast Inteligência Ltda, que em 2015 esteve à frente do programa Gugu. De acordo com ele, a negociação entre o apresentador e a emissora ainda era um segredo e só ficou sabendo em seu velório.

"É uma história que eu ouvi da boca do Amandio [Liberato], irmão do Gugu, no banheiro da Assembleia [Legislativa do Estado de São Paulo] (...) Eu encontro o João [Augusto], filho do Gugu, ali no banheiro, dou um abraço nele, digo ao João a importância do pai dele para a minha vida profissional, o quanto eu o admirava e o quanto ele deveria sentir orgulho do pai dele", explicou.

"E quando abre a porta do banheiro, sai o Amandio, irmão e empresário do Gugu, um cara que tinha a gestão de muitos negócios do Gugu. O Amandio vira para mim e fala: 'Cara, vou te contar uma história que eu acho que você não sabia. Você sabia que o Gugu estava acertando a volta pro SBT?'", continuou.

"Ele me falou que o Gugu estava acertando a volta pro SBT, quando ele voltasse da viagem [para os Estados Unidos], ele ia dar continuidade no processo de negociação com o SBT", completou.

Além disso, o irmão de Gugu teria questionado quem dirigia seu irmão. "E ele falou: 'Eu vou levar o Vildomar para me dirigir nessa volta pro SBT'. A televisão perdeu um grande talento, e eu perdi a chance de voltar a dirigir o Gugu", lamentou.

"Infelizmente, ele volta de Orlando num caixão. A televisão perde um dos maiores talentos do seu elenco. A família perde uma pessoa incrível. Os amigos perdem um homem generoso e uma das pessoas mais simples que eu já conheci na minha vida (...) Apesar de ser um cara bilionário, ele vivia de uma forma tão simples, era uma pessoa tão simples que até hoje eu não conheci [igual]", acrescentou.

"Eu, acostumado a ver uma pessoa inteligente, calma, tranquila, generosa e bondosa, vi ele pela última vez naquele caixão, sem vida. Para mim, [ele estava] completamente irreconhecível", relembrou.

*Texto de Júlia Wasko

Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

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