A cantora contou mais detalhes de sua trajetória no funk
Reprodução/Felipe Braga
A cantora contou mais detalhes de sua trajetória no funk

Em entrevista à coluna que vos fala, a cantora Valesca Popozuda contou mais informações sobre sua carreira artística no funk e relembrou sua participação em A Fazenda 15. "Eu não voltaria pra nenhum reality, a não ser o Big Brother", revelou.

Sobre sua carreira profissional, Valesca contou que está realizada com o lançamento de Mó Negoção, com Kevin o Cris, e que está com os pés nos chãos sobre os futuros lançamentos. "Tô vivendo esse momento. A gente tem um planejamento de tudo o que a gente quer, mas falar pra você o que eu vou cantar ou se eu vou cantar no próximo Verão, ainda não sei falar. Tudo muda, é uma loucura".

Já sua carreira internacional ainda não é uma prioridade, mas os shows brasileiros, para ela, têm sido incríveis. "É sonho de todo mundo estar nesses festivais, ainda mais para o nosso movimento. Subir num palco desses festivais é um sonho e realização, e se vier eu vou". 

Outro ponto abordado pela cantora foi em relação ao preconceito com o funk. "Tem pessoas que não gostam e não curtem, e eu respeito. As pessoas só têm que respeitar o nosso movimento, até porque ele gera vários empregos. Eu mesma me sustento desde que eu comecei".

"Eu acho bizarro ainda, quando eu paro pra pensar, de ver as pessoas grilando com isso. Eu falo assim: 'Será que o mundo não transa?', 'será que ninguém vive?'. E o que a gente leva nas músicas é o dia a dia da comunidade. Às vezes a gente escuta a história de uma pessoa e acha incrível, e quer transformar em música, sabe? E é um reconhecimento, é uma história e é uma vida. Então eu acho que em pleno século 21 as pessoas ainda terem essa cabeça pequena do que a gente tá cantando. Então é muito fácil, olha pro espelho antes de julgar alguém", acrescentou.

Valesca Popozuda também relembrou sua participação em A Fazenda 4, e revelou se participaria de outro reality show. "A Fazenda foi uma experiência na minha vida. Foi um tabu que eu quebrei também, de preconceito e com um público que tinha preconceito por causa dos meus proibidões e do que eu era nos palcos sem me conhecer", contou.

"Quando aceitei o convite de A Fazenda, não foi pra ser artista. Foi pra ser a Valesca. A Valesca normal como qualquer pessoa, sem máscara. A Valesca entrou de alma e coração, e eu vivi intensamente. Então A Fazenda tem um grande peso na minha carreira, e não me arrependo de ter passado por lá", completou.

"Então hoje eu não voltaria pra nenhum reality, a não ser o Big Brother. Eu toparia sim participar, mas às vezes o Boninho joga água fria, né? Mas eu digo assim: 'Aí, Boninho pelo amor de Deus, nem que seja uma semana na casa, só pra dizer eu participei'. Mas é isso, a gente joga pro universo", finalizou. 

*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

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