Paulo Ribeiro em campeonato sulamericano de karatê
Arquivo pessoal
Paulo Ribeiro em campeonato sulamericano de karatê

Muitos atores da primeira versão de Pantanal tomaram diferentes rumos de vida. Alguns desistiram da carreira artística, outros aprimoraram suas habilidades. É o caso de Paulo Ribeiro, que viveu José Leôncio ainda adolescente em 1990.

Antes mesmo de entrar para o elenco da TV Manchete e ser o jovem rei do gado, Paulo praticava artes marciais. Quando criança, foi campeão sul-americano de karatê.

Aos 9 anos, Paulo começou a praticar judô e, depois de dois anos, foi para o karatê. Nesse período, atuou como José Leôncio adolescente, como em cenas em que Zé vai visitar o bordel pela primeira vez acompanhado do pai, Joventino.

Ator até hoje, o sucesso de Pantanal naquela época não conquistou o jovem, que resolveu seguir sua conexão com o karatê.

Morador de Brasília, conquistou aos 16 anos a sua faixa preta, que garantiu que disputasse e ganhasse campeonatos importantes. Na mesma época se tornou pentacampeão brasiliense de karatê. Anos depois, com a mudança para o Rio de Janeiro, entrou para a seleção carioca do esporte.

Paulo está de casaco azul escuro com detahes vermelho e branco, e está reto com as mão para trás do corpo.
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Paulo Ribeiro premiado no sulamericano

"De lá, fui pra seleção brasileira. Nas duas vezes que disputei o sul-americano, fiquei em primeiro e segundo lugar respectivamente", explicou Paulo ao Gshow. E continuou: "Foram mais de 10 anos de dedicação. Hoje eu pratico capoeira, minha nova paixão.”

Os anos se passaram, Paulo sentiu a veia artística pulsando e realizou projetos com foco em curtas-metragens. Um dos filmes rendeu o prêmio de melhor ator no Global Film Festival Award, em 2022, com o Com Tudo Nessa Vida.

"Eu sempre busco a excelência. Quero sempre ser o melhor, ao menos o melhor que eu puder ser, a melhor versão de mim. Foi assim nas artes marciais e é assim na minha carreira. Quero a construção perfeita", comenta ele.

Com 41 anos, Paulo Ribeiro é pai de duas filhas e mora no Rio de Janeiro. Sobre o período em que gravou Pantanal, diz que tem carinho pelas lembranças que guarda e que seu personagem ficou no passado, hoje, faria o papel de forma diferente.

"Hoje seria mais orgânico, me preocuparia menos em representar. Faria menos. Arriscaria mais. O desafio do ator é, parar de pensar em como fazer e parecer que é, que sente", finaliza ele.

*Com a colaboração de Amanda Moreira.

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